Sérgio Jucá defende Operação Taturana e se diz ‘indignado’ com defesa dos réus

Procurador lembrou que condenação em primeira instância não possui falhas.

Itawi Albuquerque / TJ-ALItawi Albuquerque

O procurador Geral de Justiça, Sérgio Jucá, sustentou, na manhã desta quinta-feira (22), a denúncia que ampara a acusação contra nove deputados e um ex-deputados – entre eles os candidatos à Prefeitura de Maceió, Cícero Almeida (PMDB) e Paulão (PT), ambos foram condenados em primeira instância na Operação Taturana.

O procurador lembrou que não há falhas na peça acusatória e se mostrou “indignado” com a posição dos advogados de defesa.

Os advogados alegam falhas no processo que apura um esquema de desvio de verbas públicas da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) de quase R$ 300 milhões. Eles disseram não ter tido acesso as provas e que, os vários “laranjas” citados no processo, se quer foram ouvidos.

Em resposta, o procurador sustentou a decisão dada pela 3ª Câmara Cível que está sendo hoje questionada e analisada pelos desembargadores do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). Em outro momento, Jucá havia lembrado que o processo foi descoberto pela Receita Federal durante a convocação de servidores da ALE para esclarecerem depósitos gigantescos em contas da ordem de R$ 20 a R$ 30 mil.

Itawi Albuquerque / TJ-ALSérgio Jucá

Jucá alega ainda que os servidores só tomaram conhecimento do valor no ato da verificação. Em seus contracheques apenas constavam o recebimento de aproximadamente R$ 3 mil reais, o que provaria o desvio de verba da ALE.

“Deste modo, a ação civil pública busca resgatar e fazer prevalecer os preceitos éticos e morais e, ao mesmo tempo, reprimir a conduta dos agentes que se comportaram sem honestidade, como é o caso agora”, disse durante a sustentação.

Após a fala de Jucá, o desembargador Domingos Neto determinou intervalo de 1 hora do julgamento.

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