Azulão perde chances de sair na frente em final da Série D e decisão será no Rio de Janeiro

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A primeira final do Campeonato Brasileiro da Série D terminou empatada sem gols. Mesmo com o apoio dos torcedores, o CSA-AL abusou dos gols perdidos e ficou no 0 a 0 contra o Volta Redonda-RJ, na noite deste domingo. O duelo foi realizado no estádio Rei Pelé, em Maceió (AL).

Apesar de não ter vencido em casa, o CSA ainda está em boa situação. Para ser campeão, basta conseguir um empate com gols na volta, marcada para o próximo sábado, às 21 horas, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). O Voltaço precisa vencer para levantar a taça ou então empatar sem gols para levar a disputa aos pênaltis.

RETRANCA ARMADA
Como era de se esperar, o CSA iniciou a partida buscando o ataque. Apesar de ter tomado a iniciativa, o time esbarrou em uma sólida marcação do Volta Redonda, que não se intimidou com o bom público no Rei Pelé. Desta forma, o jogo se arrastou por vários minutos sem grandes emoções.

A primeira chegada foi do Voltaço, mas nem chegou a ser uma chance clara de gol. Aos dez minutos, o lateral Osmar avançou pela direita e cruzou para a área. O atacante David Batista não conseguiu chegar a tempo de concluir a bola passou à frente do gol do goleiro Pantera.

Sem conseguir furar o forte bloqueio adversário, o Azulão abusou do chuveirinho. Com isso, facilitou o trabalho dos defensores. Sem espaço, a saída foi tentar os chutes de longa distância. Aos 25 minutos, o meia Marcos Antônio arriscou de longe e assustou o goleiro Willis Mota, que conseguiu a defesa.

AZULÃO ACORDOU
O lance parece ter dado novo ânimo para os donos da casa, que começaram a encontrar espaços para conclusão. Aos 29 minutos, o atacante Jônatas Obina pegou rebote de escanteio e finalizou. Willis Mota se esticou todo para espalmar.

O time fluminense até teve uma oportunidade aos 32 minutos, quando o volante João Clériston cabeceou para defesa do goleiro Pantera. A resposta azulina, entretanto, foi ainda mais perigosa. Aos 33, Jônatas Obina escapou nas costas da defesa, invadiu a área e, na cara do gol, tentou um toque por cobertura. A bola bateu caprichosamente no travessão. No rebote, o meia Didira isolou.

NADA DE GOLS
Na segunda etapa, o jogo ficou mais aberto. Sobretudo, porque o CSA voltou ainda mais ofensivo com a entrada do atacante Marcelo Nicácio, na vaga do meia Katê. Logo a um minuto, o volante Panda finalizou de longe e exigiu boa defesa de Mota.

O Volta sentiu a pressão inicial e não conseguiu sair de trás. Aos seis, Didira perdeu uma chance incrível de marcar. Após uma bola lançada na área, a sobra ficou com o meia quase na pequena área. Ele não teve o tempo de bola perfeito e acabou tocando fraco, nas mãos do goleiro.

Os visitantes, contudo, não estavam mortos. E começaram mostrar isso a partir dos 11 minutos. Primeiro, o meia Dija Baiano soltou uma bomba de fora da área e Pantera fez bela defesa. Aos 14, o mesmo Dija Baiano invadiu a área e bateu cruzado. O meia Rafael Pernão não alcançou.

Mesmo com o jogo mais equilibrado, o Azulão continuou desperdiçando as melhores chances. E isso poderá fazer falta n disputa do título. Um exemplo aconteceu aos 20 minutos. Panda ficou cara a cara com o goleiro, mas acabou abafado por Mota.

Com a proximidade do final do jogo, a partida ficou aberta, uma vez que os alagoanos foram para o tudo ou nada e deixaram espaços. O nervosismo foi um obstáculo ao time mandante, que só voltou a assustar em um chute de longa distância do Panda, que saiu pela linha de fundo.

FICHA TÉCNICA

Fase

Final
Rodada

1ª rodada
Data

25/09/2016
Horário

19h00
Local

Rei Pelé – Maceió (AL)
Árbitro

Jailson Macedo Freitas – BA

Assistentes

Jucimar dos Santos Dias – BA e Carlos Vidal Pereira de Oliveira – BA

Cartões Amarelos

CSA-AL: Katê, Obina
Volta Redonda-RJ: Gilberto

CSA-AL

Pantera;
Kelvin, Leandro Souza, Leandro Cardoso e Rayro (Rafinha);
Panda, Marcos Antônio, Katê (Marcelo Nicácio), Didira e Bismarck (Azul);
Jônatas Obina.
Técnico: Oliveira Canindé
Volta Redonda-RJ

Mota;
Osmar, Daniel Felipe, Gilberto e Cristiano;
João Cleriston (Pedroso), Marcelo, Marcos Júnior (Michel Cury), Rafael Pernão e Dija Baiano (Ayrton);
David Batista.
Técnico: Felipe Surian
Fonte: AFI

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