Em Traipu, militares são detidos após suposta agressão a ex-prefeito

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A madrugada foi de muita confusão em Traipu. A cidade, que é cenário de uma acirrada disputa entre o ex-prefeito Marcos Santos e o ex-procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, registrou a detenção de quatro militares que faziam a segurança de Tavares após uma suposta agressão a Santos.

O entrevero mobilizou Polícia Civil, Militar e Ministério Público Estadual. A confusão ocorreu na localidade conhecida como Riacho da Jacobina, por volta de 2h deste sábado (1º). Marcos Santos e a mulher acusam os militares de estarem na localidade comprando votos, embora isso não seja flagrado em nenhum momento.

Em determinado instante, alguém derruba o celular que estava sendo utilizado para filmagens e ouve-se gritos de “aqui é Gecoc, aqui é Gecoc”. Informação que foi posteriormente desmentida pelo Ministério Público.

Em nota enviada à imprensa, Eduardo Tavares afirma que os militares integram o Conseg e foram designados para fazer a sua segurança e da sua família e que no momento da confusão acompanhavam seu filho Cristiano Machado Tavares Mendes, que estava na localidade para apurar denúncia de violência contra uma candidata a vereadora.

Veja a nota na íntegra: O Procurador de Justiça licenciado do Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL) e candidato a prefeito de Traipu pelo PSDB, Eduardo Tavares, vem, perante esse importante veículo de comunicação e em razão das notícias infundadas veiculadas pela imprensa de modo geral, acerca do imbróglio envolvendo os policiais militares, que integram o Conselho de Segurança Pública (Conseg) e designados para fazer a sua segurança, bem como a de sua família, em decorrência de suas atuações à frente do MP/AL e da Secretaria de Estado da Defesa Social, vem esclarecer que, os referidos policiais no momento e no local do desenrolar dos fatos se encontravam na proteção de seu filho Cristiano Machado Tavares Mendes, que por sua vez, estava na referida localidade para apurar denúncias de violência contra uma candidata a vereadora daquela região que se sentia ameaçada frente a um atentado ocorrido na última semana, no qual resultou em tiros na residência onde se encontrava. O objetivo daqueles policiais, naquela localidade era salvaguardar a integridade física de seu familiar e, por consequência, a da referida senhora que lá se encontrava. A suposta agressão veiculada se tratou tão somente do uso moderado da força para repelir injusta investida do Marcos Santos, que agrediu um dos militares jogando-lhe no rosto um aparelho celular, conduta corriqueira do citado cidadão, prática essa que é do conhecimento de todos.

O promotor Maurício Wanderlei disse que diante do tumulto no Povoado de Riacho da Jacobina, acionou a Polícia Militar, que interviu e conduziu os envolvidos das duas coligações até  a autoridade policial para apuração dos fatos. O promotor de Justiça está aguardando a conclusão da investigação e envio do Inquérito policial ao MP.

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