Deputado Cícero Cavalcante (PMDB)
O deputado Cícero Cavalcante (PMDB) revelou, durante a sessão desta terça-feira (04) na Assembleia Legislativas, a primeira após as eleições, que pediu segurança pessoa ao Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg).
Em entrevista à imprensa após à sessão, o deputado contou que esteve no Conseg na tarde de hoje e que decidiu pedir proteção após saber que estava sendo ameaçado de morte por um opositor político da cidade de São Luiz do Quitunde, onde sua filha, Fernanda Cavalcante, foi eleita prefeita no último domingo.
“Desde antes do período de campanha ficamos sabendo que ele (o desafeto político) tinha avisado que não tinha mais nada a perder e que, caso perdessem a eleição, eu morreria”, disse o deputado.
O deputado disse que durante a campanha recebeu muitas mensagens de amigos alertando sobre as ameaças, algumas confirmando que seu opositor estaria o ameaçando de morte. Diante das informações recebidas, Cícero Cavalcante disse que falou com o governador Renan Filho e com o secretário de Segurança Pública, na noite dessa segunda, e na tarde de hoje ele conversou com o presidente do Conselho de Segurança, o juiz Maurício Brêda, após protocolar o pedido de segurança pessoa no órgão.
Deputado disse que recebeu várias mensagens avisando das ameaças
“Eu já fiz minha parte, denunciei e pedi segurança para minha família e eu. Agora vou aguardar uma posição do Estado. Estas coisas continuam acontecendo porque não existe punição. Durante a campanha, sempre nos comícios e caminhadas, sempre tinha a presença da Polícia Militar e eu também tinha seguranças particulares. Mas agora preciso de proteção para mim e minha família” desabafou.
O deputado relatou que os problemas com seu opositor político são antigos. No pleito de 2006, quando Cícero Cavalcante foi candidato à prefeito, descobriu que este mesmo adversário político tinha um plano para matá-lo e, na época, acionou a Secretaria de segurança Pública.
“Em 2006 ele contratou uma pessoa que estava no presídio para me matar. Um preso, que era de Matriz do Camaragibe, me conhecia e, por sorte eu tinha feito um favor pra ela, ouviu a conversar e mandou me chamar. Fui encontrar com ele no presídio e ele me contou tudo e eu acionei a Secretaria de Segurança Pública na época. Esta pessoa foi ouvida e relatou todo o plano”, disse o deputado, se referindo ao adversário político.
O deputado aguarda uma resposta do Conselho Estadual de Segurança.
