Sebage retorna ao palco no show ‘Love till Death’

DivulgaçãoEDITADA3

Em 1983, Sebage se juntava a outros jovens músicos (entre eles Júnior Almeida, Gal Monteiro, Félix Baigon e Zé Barros) para uma apresentação no Festival Universitário de Música, formando a banda Caçoa Mas Num Manga, que no ano seguinte iniciaria, no Teatro de Arena, uma temporada do show “Coisas da Cidade – Babe Bicho”. Entre idas e vindas de estações artísticas e bandas de rock (incluindo um longo exílio em São Paulo, onde criou a banda Jesuítas e o projeto Trindade), o artista retoma o palco do Arena na semana que vem – dia 28, sexta-feira. O show, “Love till Death ou Minha Vida beatnik”, parceria com o guitarrista Toni Augusto, traz nove composições (novas e antigas) de Sebage, duas canções de David Bowie em homenagem ao camaleão do rock morto em janeiro deste ano e um dueto com João Paulo, guitarrista mentor da banda Mopho.
Além de João Paulo, outros amigos feras participam do roteiro roqueiro e autobiográfico de “Love till Death”: o guitarrista Edi Ribeiro, o percussionista Wilson Santos, o contrabaixista Daniel Baboo e o estreante violonista Jonatas Henrique. O produtor de vídeo Cláudio Manoel Duarte é responsável pelos slides que comporão o cenário. Iluminação de Aldo Gomes e sonorização de Márcio Brebal. Além dos fragmentos que escreveu para o livro, no prelo, “Anjos, Demônios e Homens bonitos”, Sebage declamará versos de Patti Smith, Allen Ginsberg e Jorge Cooper. Máscaras foram confeccionadas pelo artista visual Achiles Escobar.
Lá atrás, a canção modernista, tributo ao poeta Vladimir Maiakovski, “Cabeças de Pitomba”, que Sebage e a trupe do Caçoa Mas Num Manga apresentaram no Festival Universitário, não levou prêmio, mas deixou o legado do próprio Caçoa, que virou febre na cidade em 1984, sendo chamado pelo crítico Rosivan Wanderley de “Blitz caeté”. Depois vieram as jornadas roqueiras. Em 1986, ouvindo The Cure, The Smiths e The Jesus and Mary Chain, o artista envergou o preto, pintou os olhos (de preto) e criou a banda pós-punk Sangue de Cristo. Em São Paulo em 1999, sempre mergulhado no universo de David Bowie, faz uma temporada do show de glam-rock “Jesuítas no Paraíso”, circulando entre o bar Orbital na agitada rua Augusta e os clubs underground A Loka e The Joint. As bailarinas Ágata e Luísa revezavam-se num número de dança do ventre para a canção “Diva”. Simultaneamente, Sebage ainda formou com os músicos da banda de rock eletrônico Concreteness o grupo The Ziggy Soundz – fazendo covers do glam-rock (Bowie e T. Rex) e de bandas do pós-punk (Echo, Siouxsie).
Em 2003, dá início a outro projeto na pauliceia, o Trindade – um trio formado por ele mais o guitarrista Roberto Lefevre e o percussionista Marco Ulhgheri –, realizando performance antológica na clássica casa de rock do bairro do Bixiga Café Piu Piu. Participaram dessas produções, revezando-se na declamação da poesia “Nunca houve uma Atriz como Dina Sfat”, a drag-queen Juliana Mattos e a travesti Cláudia Wonder.
Os Jesuítas e o Trindade gravaram uma série de faixas que estão disponíveis na internet, no SoundCloud. Em São Paulo, em 2005, o músico gravou com o Concreteness a música-tema (duração: 17 minutos) do filme boliviano “Amazonas”, dirigido pelo fotógrafo Joaquin Carvajal, de Santa Cruz de La Sierra.
Em 2006, de volta a Maceió e novamente no Teatro de Arena, apresenta o show “Ambíguo – Canções de Fim de Século”, com a banda formada por Ricardo Lopes, Van Silva, Betinho Batera e Dinho Zampier. Também participou naquele ano do consagrado projeto da produtora Boibumbarte, “Palco Aberto” (o CD “Palco Aberto edição 2006” inclui o rock “One more Night”, gravado em São Paulo em 2001). Outras faixas foram gravadas em Maceió, em 2006, com esse time do show “Ambíguo”.
Em dezembro do ano passado, Sebage é convidado pelo cantor Júnior Almeida, que então comemorava 30 anos de carreira, para interpretarem juntos, no palco do teatro Deodoro, o rock-bolero (ou “rock-arrocha”, como definiu o cavaquinhista Bruno Palagani) “Punk Pop rústica”, do repertório do Caçoa Mas Num Manga. Foi o estalo para começar a produção desse “Love till Death ou Minha Vida beatnik”.

‘LOVE TILL DEATH OU MINHA VIDA BEATNIK’
28/OUT (SEXTA-FEIRA), às 21h; ingressos a R$ 10 e R$ 20

PRODUÇÃO – Site Alagoas Boreal; fotos: Felipe Miranda

APOIO – Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (Diteal), Márcio Brebal Sonorização, escritório de arte gráfica Fábrica de Ideias, caderno B Gazeta de Alagoas e site Maceió 40 Graus

TEATRO DE ARENA (rua Barão de Maceió, 375, Centro, tel. 82 3315 5665)

Fonte: Assessoria

Veja Mais

Sorry, nothing to display.

Deixe um comentário

Vídeos