Direção Geral de Aeronáutica da Bolívia suspende licença de voo da Lamia

 

A causa mais provável da tragédia é pane seca, que pode ter provocado a falha elétrica “total” reportada pelo piloto do avião, Miguel Quiroga, uma das vítimas do desastre e também sócio da Lamia. Fundada em 2009, na Venezuela, a empresa começou a operar em 2014 e pouco depois transferiu sua sede para a Bolívia. Sua especialidade eram voos fretados para times de futebol da América Latina, já que oferecia flexibilidade para pousar em aeroportos remotos.

Além da Chapecoense, usaram seus serviços times como o colombiano Atlético Nacional, rival da equipe catarinense na final da Copa Sul-Americana, o boliviano The Strongest e até a seleção da Argentina. O avião que levava a Chape era o único de sua frota em condições de operar.

O piloto do voo, Miguel Quiroga, tinha 36 anos, era casado e pai de três filhos. Ele havia comprado a Lamia de empresários venezuelanos em 2014, ao lado do amigo Marco Rocha Venegas, também piloto. Segundo este último, não há nenhum vínculo entre a companhia atual e a anterior.

Quiroga vivia no Acre, perto da fronteira com a Bolívia, onde construía uma casa. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o piloto era genro do ex-senador boliviano Roger Molina, que fugiu para o Brasil denunciando perseguição do presidente Evo Morales. Um de seus sonhos era transportar a seleção brasileira de futebol.

Fonte: Agência Brasil

Veja Mais

Irã envia dezenas de drones para atacar Israel

Autoridades israelenses consideravam que ataque iraniano era iminente depois que o governo do Irã prometeu responder ao bombardeio israelense na embaixada do Irã na Síria, que matou comandantes da Guarda Revolucionária.

Deixe um comentário

Vídeos