Caso Abinael Saldanha: Familiares e amigos protestam durante audiência de instrução

Reprodução/FacebookProtesto de familiares

Protesto de familiares

A primeira audiência de instrução do Caso Abinael Saldanha foi marcada por protesto de familiares e amigos, no Fórum do Barro Duro. Um pequeno grupo se concentrou em frente a 2º Vara Criminal da Capital, com cartazes pedindo Justiça e condenação dos envolvidos no crime, ocorrido em junho de 2016.

Neste primeiro momento, o juiz Sóstenes Alex, ouve algumas testemunhas de defesa e as de acusação, a exemplo do proprietário da empresa em que Abinael trabalhava. Assim como ele, um amigo da vítima irá prestar depoimento por videoconferência, por se encontrarem fora do Estado.

Vale lembrar que as oitivas ocorrem por carta precatória, já que a maioria das testemunhas reside em Maceió e o processo tramita em Rio Largo, onde o corpo foi encontrado.

Para a família, o protesto silencioso de hoje é uma forma de não deixar o caso cair no esquecimento e pressionar a Justiça para que os envolvidos não recebam uma pena branda.

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Ericksen e Jalves Ferreira são réus no processo

Abinael Ramos Saldanha, de 25 anos, foi sequestrado e assassinado, em junho do ano passado, pelo próprio amigo: Ericksen Dwell da Silva Mendonça, 30, (Autor intelectual) com a ajuda de um comparsa, Jalves Ferreira Rocha da Silva, 24, autor material do crime. A motivação apresentada pelo próprio réu confesso: inveja. Ericksen queria o salário – com gratificação – de R$ 2.700 que a vítima recebia na empresa na qual trabalhavam.

O delegado do caso, Ronilson Medeiros, contou à época que no dia em que a vítima foi sequestrada, 15 de junho, Ericksen fingiu estar com o pneu furado próximo a uma escola no Tabuleiro, caminho que o assassino sabia que a vítima fazia na saída da casa da noiva. Abinael teria parado para oferecer o estepe do próprio veículo e foi surpreendido por Jalves Ferreira, que o obrigou a entrar na mala do veículo, seguindo para o canavial em Rio Largo, onde foi morto.

Um dos fatos determinantes para a polícia chegar aos acusados foi uma ligação telefônica. No momento em que foi abordado, Abinael falava ao telefone com Regivaldo Clementino, que ouviu o nome de Ericksen e ajudou a polícia a elucidar os fatos.

A polícia afirma que enquanto o crime era efetivamente cometido, Ericksen foi a um bar e foi flagrado, inclusive, sacando uma parte do pagamento da execução. Ao todo, foram pagas três parcelas, sendo duas de R$ 1.500 e uma de R$ 1.400.

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