Estupro coletivo de adolescente é transmitido ao vivo no Facebook; polícia investiga

ReproduçãoMenina atacada por grupo de estupradores chegou a ficar desaparecida

Menina atacada por grupo de estupradores chegou a ficar desaparecida

O Departamento de Polícia de Chicago, nos Estados Unidos, investiga o caso de uma adolescente de 15 anos que desapareceu no domingo (19), e teria sido estuprada por um grupo de cinco ou seis homens. O ato de violência foi transmitido ao vivo pelo Facebook Live e, segundo os policiais, cerca de 40 pessoas assistiram e não comunicaram às autoridades. As informações são da agência Associated Press.

Este é o segundo caso de violência transmitido ao vivo pela rede social que a polícia de Chicago investiga. Em janeiro, quatro pessoas foram presas após agredirem e torturarem um homem com deficiência mental, e transmitirem as imagens ao vivo também pelo Facebook.

De acordo com o porta-voz da polícia local, Anthony Guglielmi, o caso da adolescente foi comunicado pela mãe da jovem ao superintendente Eddie Johnson, na tarde de segunda-feira. Ela disse que sua filha estava desaparecida desde domingo e mostrou as imagens do estupro. Imediatamente, uma investigação foi aberta e foi feito um pedido para que o Facebook retirasse as imagens do ar, o que já aconteceu.

A jovem foi localizada pela polícia e reunida com a família, após passar por tratamentos médicos. Segundo Guglielmi, a garota disse aos detetives que ela conhece ao menos um dos supostos agressores. Desde então, os investigadores iniciaram a coleta de depoimentos, mas ninguém foi preso.

Por que ninguém avisou à polícia?
Segundo Guglielmi, o superintendente Johnson ficou “visivelmente chateado” após ver o vídeo. Tanto pelas imagens, como por saber que “40 pessoas assistiram ao vivo e ninguém chamou as autoridades”.

Para identificar as pessoas que assistiram, os investigadores precisam intimar o Facebook, mas seria preciso “provar um nexo com a atividade criminal” para obter tal intimação.

Jeffrey Urdangen, professor de Direito na Universidade Northwestern, afirmou que não é ilegal assistir a vídeos como esse e não reportar à polícia. O caso também não se enquadra no crime de pedofilia, a não ser que as pessoas que assistiram tenham feito o download das imagens.

A porta-voz do Facebook, Andrea Saul, não fez comentários específicos sobre o incidente em Chicago, mas defendeu que a companhia assume sua “responsabilidade para manter as pessoas seguras no Facebook”.

“Crimes como esse são horríveis e nós não permitimos esse tipo de conteúdo no Facebook”, disse Andrea à Associated Press.

Fonte: Correio24horas

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