Vigilantes obtêm reajuste salarial de 7% após mediação do MPT

Trabalhadores e empresários de segurança privada concordaram em reajustar salário base e tíquete alimentação; Procurador defendeu proposta acima da inflação para evitar defasagem salarial

Ascom / MPT-ALVigilantes obtêm reajuste salarial de 7% após mediação do MPT

Vigilantes obtêm reajuste salarial de 7% após mediação do MPT

Uma mediação realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) garantiu, em audiência realizada no dia 29 de março, o reajuste salarial de 7% aos vigilantes de Alagoas. Após impasse nas negociações diante da data base da categoria, o Sindicato dos Vigilantes do Estado (Sindvigilantes) solicitou a intervenção do MPT para auxiliar trabalhadores e empresários do segmento da segurança privada a encontrarem uma proposta de reajuste em comum acordo.

Com base no INPC (índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambas as partes concordaram com o aumento de 7% (sete por cento) sobre o salário base e 7% (sete por cento) sobre o valor nominal do tíquete alimentação. A diferença do reajuste salarial e do valor do tíquete alimentação, em relação à data base (1º de janeiro) será paga em três parcelas: as diferenças do mês de janeiro serão pagas junto com a folha de abril/2017; as diferenças de fevereiro serão pagas junto com a folha do mês de maio/2017; e as diferenças do mês de março serão pagas junto com a folha do mês de junho /2017.

O Procurador do Trabalho Cássio Araújo, mediador das negociações, propôs que a inflação oficial – de 6,58%, atualmente – deveria servir de base para o reajuste, uma vez que qualquer valor abaixo disso representaria perda salarial para os trabalhadores. Durante as primeiras negociações, realizadas no Ministério do Trabalho, o sindicato obreiro havia recusado a proposta de 3,5% oferecida pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp), ao defender a proposta inicial de aumento de 15% nos salários e no tíquete alimentação. O Sindvigilantes chegou a sugerir um reajuste de 6,6% sobre o salário e de 8,5% para o tíquete alimentação, mas foi rejeitado pelo Sindesp.

Fonte: Ascom / MPT-AL

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