Suspeitos de assaltos a banco são presos e têm planos frustrados pela Polícia

Um homem suspeito de praticar assaltos a bancos no interior de Alagoas foi preso nesta quarta-feira, 6, em uma ação da Seção de Roubo a  Banco (Serb), da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic). Esta é a quarta prisão de suspeitos deste tipo de crime desde o início do mês.

O alagoano Adeildo Temótio, conhecido como “A Lenda”, foi preso em Arapiraca, numa residência do bairro Planalto, no Agreste Alagoano, em cumprimento de um mandado de prisão. Ele teria participado de 8 roubos a banco no último ano no Estado, e desde o início de 2017 teria participado de ações semelhantes ocorridas nos municípios de Igaci, Campo Grande e Major Isidoro. Ele tem ligação com o grupo preso no último sábado em Maceió.

No momento da prisão os policiais encontraram com Adeildo Temótio uma pistola 380, com três carregadores e 30 munições, e o valor aproximado de R$ 650,00, em espécie, que estaria chamuscado, resultado das explosões de caixas eletrônicos.

Outras prisões

No último sábado, 1º de abril, outros três suspeitos de cometer o mesmo tipo de crime foram presos em uma ação conjunta entre Polícia Rodoviária Federal (PRF), TIGRE e SERB.

Alagoas24horas/ArquivoVinícius Ferrari

Vinícius Ferrari

O delegado responsável pelos casos, Vinícius Ferrari, contou que durante uma abordagem policial de rotina, os policiais da PRF suspeitaram de alguns materiais encontrados no carro de Gilvanjo da Silva Santos. Eles entraram em contato com a Serb, que iniciou junto com o serviço de inteligência da Polícia Civil uma investigação que levou a prisão dele e de mais dois suspeitos, Fabiano Almeida de Oliveira e Eduardo Gomes, numa casa alugada em Maceió.

“Dos três, apenas Gilvanjo é natural de Alagoas, mas morava há muito tempo em Cuibá. Ele veio junto com os outros dois para cá para ‘estudar’ as melhores opções de bancos para cometer os crimes e já estavam no Estado a cerca de 30 dias”, explicou o delegado.

De acordo com a Polícia Civil, Gilvanjo era essencial para os crimes que seriam cometidos, pois ficava a cargo dele estabelecer as rotas de fuga das cidades assaltadas.

Na casa onde os três estavam instalados foram apreendidos máscaras, lanternas, luvas, chips de telefonia móveis, celulares, carros e serras que seriam utilizadas para cortar caixas eletrônicos. Eles fazem parte de uma quadrilha acusada de cometer o mesmo tipo de crime por todo o Brasil.

 “A prisão dos quatro foi fruto de um intenso trabalho de investigação, que tem o objetivo de identificar e capturar as pessoas que estão cometendo assaltos a instituições bancárias em nosso Estado”, disse Vinicius Ferrari.

Os suspeitos foram conduzidos para o sistema prisional.

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