Secult oferece oficina de artesanato indígena para alunos do Cenarte

Ação faz parte das atividades alusivas ao Dia do Índio

Daniel BorgesAtividade centrou-se na produção de bijuterias, representada pela multiplicidade de cores e formas de materiais retirados da própria natureza

Atividade centrou-se na produção de bijuterias, representada pela multiplicidade de cores e formas de materiais retirados da própria natureza

A diversidade e o colorido da cultura nativa brasileira tomou conta do Centro de Belas Artes de Alagoas (Cenarte), que recebe esta semana a Oficina de Artesanato do indígena. Os alunos estão colocando a mão na massa e conhecendo de perto a cultura aborígine. Nesta segunda-feira (17), pela manhã, a atividade centrou-se na produção de bijuterias, representada pela multiplicidade de cores e formas de materiais retirados da própria natureza.

Os indígenas são uma grande fonte de conhecimento. Suas experiências milenares cultivadas entre gerações é uma das responsáveis pela formação diversificada, heterogênea e peculiar da cultura brasileira. Passados mais de 500 anos da chegada dos portugueses no Brasil, o índio resiste e prova a importância do fortalecimento da sua cultura.

“O preconceito deve acabar. Somos todos irmãos, o que nos diferencia são as cicatrizes que o homem branco lá do passado deixou sobre meu povo, mas a gente ergue a mente pedindo força para o grande espirito e dá continuidade a nossa jornada”, disse o cacique do grupo Dzubucuá, Ryaconan, da tribo Kariri Xocó, de Porto Real do Colégio.

De nome que significa “pequeno rio”, Ryaconan, ministra a oficina no Cenarte com outros integrantes da tribo alagoana. “É com muito prazer que a gente vem expor um pouco do nosso trabalho, dos nossos costumes para os irmãos não índios”, falou.

Daniel BorgesAção faz parte das atividades alusivas ao Dia do Índio

Ação faz parte das atividades alusivas ao Dia do Índio

“Trabalhamos no sentido de trocar conhecimento. Trago da aldeia a minha vivência, como também quero levar um pouco da vivência da cidade grande, mostrando para o nosso povo que é diferente, mas que não deixamos de sermos irmãos”, destacou o cacique.

Ana Karolina viu na atividade a oportunidade de ter ideias para projetos futuros.  “Me inscrevi na oficina, porque pretendo trabalhar com design de joias, e é uma maneira de conhecer e ter ideias e inspirações para minhas criações”, destacou.

A portuguesa Maria Robertina, que está de passagem pelo Brasil, aproveitou a realização da oficina para ter contato com a cultura indígena. “Gosto de conhecer bem as coisas de cada lugar. Estou encantada com o trabalho dos índios de Alagoas”, disse.

Fonte: Agência Alagoas

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