Bombeiros continuam combate a incêndio em supermercado em MT

Segundo a equipe, ainda há pontos de incêndio e risco de desabamento no local. Estabelecimento estava sem alvará há três anos.

Reprodução/TVCACom risco de desabamento, bombeiros continuam combate a incêndio em supermercado em Rondonópolis

Com risco de desabamento, bombeiros continuam combate a incêndio em supermercado em Rondonópolis

O combate ao incêndio em um supermercado atacadista, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, continuou durante a noite de sexta-feira (12) e foram retomados na manhã deste sábado (13). O incêndio começou na tarde de sexta-feira e atingiu o estabelecimento que fica na região central. Segundo a Prefeitura de Rondonópolis, 40 pessoas foram atendidas em unidades de saúde por conta do incêndio. A maioria com problemas respiratórios após inalação de fumaça.

“O combate ao incêndio no supermercado foi difícil. O mercado estava lotado, a primeira equipe fez um corredor para retirar as últimas pessoas. As ambulâncias do Samu atenderam 12 pessoas com problemas de intoxicação. As equipes controlaram o incêndio para evitar que se alastrassem para os prédios laterais”, afirmou o comandante tenente-coronel Wanderley Bonoto.

Um avião do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) foi enviado de Cuiabá e levou uma carga de 260 litros de líquido gerador de espuma para ser usado no combate. “Faremos o trabalho de rescaldo, há risco de desabar paredes, será feito com muito cuidado”, disse Bonoto.

A Secretaria de Saúde de Rondonópolis informou que aproximadamente 40 pessoas foram atendidas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A maioria com problemas respiratórios após inalação de fumaça. Dessas pessoas, duas foram levadas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo que uma delas é uma grávida. Os dois pacientes foram transferidos para a Santa Casa de Rondonópolis. Não há informações sobre o estado de saúde dessas pessoas.

De acordo com os bombeiros, ainda há incêndios em pontos isolados na área, que tem 19 mil metros quadrados. Os militares dizem que há focos em pneus, depósitos, além de explosões de produtos. O Corpo de Bombeiros informou que o supermercado estava sem alvará de funcionamento há três anos. O último alvará foi emitido no ano de 2014 e não existia documento emitido neste ano.

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Fonte: G1

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