FPI do São Francisco: três embarcações e 20 quilos de peixes são apreendidos

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Com a sua equipe aquática, a Fiscalização Preventiva e Integrada (FPI) do Rio São Francisco realizou, nesta terça-feira (16), a inspeção de 24 embarcações no trecho compreendido entre os municípios de Penedo e Porto Real do Colégio. O objetivo da ação era verificar as técnicas de pesca empregadas e os equipamentos de salvatagem obrigatórios, além das condições de segurança da navegação.

A força-tarefa também apreendeu três embarcações com motores de rabeta, sete espingardas de mergulho, sete óculos de mergulho, seis snorkels, duas caixas térmicas e 20 quilos de peixes das espécies Tilápia, Tucunaré, Apaiari, Piranha e Piau. Sete pescadores foram flagrados realizando pesca de mergulho (pesca subaquática) nos municípios de Porto Real do Colégio e Propriá, sendo este município de Sergipe.

A prática é proibida no trecho do Rio São Francisco entre os municípios de Delmiro Gouveia, em Alagoas, e Canindé do São Francisco, em Sergipe, até a sua foz. Os pescadores foram encaminhados para as Delegacias de Polícia Civil de Porto Real do Colégio e Propriá, onde o delegado arbitrou fiança. A FPI do São Francisco doou os pescados para uma instituição filantrópica nesta cidade alagoana..

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“A pesca subaquática realizada no Rio São Francisco é considerada uma técnica predatória, portanto foi proibida em 1997. Foram também realizadas diversas inspeções navais pela equipe da Agência Fluvial de Penedo, que verificou os equipamentos obrigatórios e as condições de navegabilidade das embarcações”, disse o coordenador da equipe aquática e técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

Segundo a liderança, o trabalho de fiscalização tem como finalidade principal a melhoria da qualidade ambiental do ambiente fluvial, com a proteção da biodiversidade do Rio São Francisco, além da salvaguarda da vida humana.

A Equipe Aquática é composta por agentes ambientais do IBAMA, policiais militares do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), militares da Capitania dos Portos de Alagoas e da Agência Fluvial de Penedo (Marinha do Brasil), fiscais do Instituto de Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) e um pesquisador do Instituto para Preservação da Mata Atlântica (IPMA).

Fonte: Assessoria

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