Deputado comenta morte de Sebastião Rocha e pede celeridade ao TJ

Ascom/ALEDeputado Rodrigo Cunha (PSDB)

Deputado Rodrigo Cunha (PSDB)

A morte do aposentado Sebastião Rocha, também repercutiu na Assembleia Legislativa do Estado. Na sessão desta quarta-feira, 27, o deputado Rodrigo Cunha lamentou a morte desse aposentado que ficou conhecido pela incansável procura pelos restos mortais do filho, o pedreiro Carlos Roberto Rocha Santos, 31 anos, que foi sequestrado e assassinado em agosto de 2004.

Cunha lembrou que este senhor percorria diversos bairros, órgãos públicos e estabelecimentos comerciais sempre em campanha pela condenação dos assassinos de seu filho. Para o parlamentar, que também perdeu a mãe em um episódio violento de crime político, o aposentado era um ícone da luta pelo fim da impunidade, em Alagoas. “Ele foi um símbolo para muitos alagoanos que são vítimas de violência. De pessoas que são obrigadas a se recolher, enquanto os assassinos estão soltos.

O deputado também fez um apelo para que o Tribunal de Justiça dê celeridade ao caso do desaparecimento de Carlos Roberto Rocha Santos. “Ele fez tudo o que estava ao seu alance para ver os assassinos presos”, comentou.

Conforme noticiou o Alagoas24horas, na manhã de hoje, Sebastião morreu em decorrência de doença hepática. Rocha estava internado há uma semana na UTI de um hospital particular de Maceió. Seu sepultamento ocorreu na tarde desta terça-feira, 27, em um cemitério no Benedito Bentes.

Relembre o Caso

Carlos Roberto foi retirado de casa durante a madrugada, assassinado e seu corpo desapareceu do Instituto Médico Legal Estácio de Lima, sem que o Estado jamais tenha sido responsabilidade pelo fato. Desde então, seu pai assumiu a cruzada pela localização dos restos mortais de Carlos Roberto, o que nunca aconteceu.

Em setembro de 2015 o ex-deputado e ex-cabo da Polícia Militar, Luiz Pedro foi condenado a pena de 21 anos e 10 meses pelo crime de homicídio qualificado,  2 anos e 4 meses por sequestro e 2 anos e 3 meses por formação de quadrilha, totalizando 26 anos e cinco meses de prisão, pelo homicídio do servente de pedreiro Carlos Roberto Rocha Santos. Para o Ministério Público e para a família, a sentença foi uma vitória, no entanto, o ex-parlamentar recorreu e responde ao processo em liberdade.

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