Neymar faz o PSG sonhar ainda mais alto

ReutersNeymar é apresentado aos torcedores do PSG.

Neymar é apresentado aos torcedores do PSG.

No portão principal do centro de treinamento do Paris Saint-Germain, o escudo do clube divide espaço com o lema adotado após ter sido adquirido por magnatas do Catar: Revons Plus Grand – em livre tradução do francês, “sonhe mais alto”. Ao desembolsar 222 milhões de euros (821 milhões de reais) para contratar Neymar, que estreia neste domingo contra o Guingamp, o PSG incorporou o personagem principal ao roteiro que só admite um cenário como grand finale: a taça da Champions League. Obsessão dos donos do time parisiense, a maior competição entre clubes do mundo é o sonho que norteia cada movimento, cada jogada e cada centavo despendido pela investida catari, assentada na certeza de que seria possível conquistar a Europa apenas torrando dinheiro em contratações milionárias.

Em 2011, o Qatar Sports Investment, um fundo capitaneado pela família real do país árabe, comprou o decadente PSG por 70 milhões de euros. Embora quem apareça sorridente ao lado de Neymar e de todos os craques já apresentados pelo clube desde então seja o presidente Nasser Al-Khelaifi, um ex-jogador profissional de tênis que dirigiu por muitos anos a TV Al-Jazeera, outra propriedade do governo catari, o verdadeiro dono do time de Paris é o xeque Tamim Al-Thani, atual emir do Catar. Por indicação do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, torcedor do Paris Saint-Germain, o xeque resolveu despejar centenas de milhares de euros em reforços logo nas primeiras temporadas de investimento. Sua meta de curto prazo era clara: acabar com o jejum de títulos que assombrava o PSG. A última conquista importante havia sido o Campeonato Francês de 1994.

Chegaram ao clube desde nomes promissores, como o argentino Javier Pastore e o brasileiro Lucas, a estrelas consagradas como o sueco ZIatan Ibrahimovic e Thiago Silva, que deixou o Milan para se tornar o zagueiro mais caro do mundo. “Quando cheguei ao Milan, eu imaginava que não sairia mais do clube e faria toda minha carreira lá. Mas aí veio a proposta irrecusável do Paris Saint-Germain, tanto para mim quanto para o Milan. Foi impossível dizer não”, conta Thiago Silva. Homem de confiança do mandatário Nasser Al-Khelaifi, o zagueiro tem autonomia para sugerir incorporações em todos os departamentos, incluindo o estafe. Após sua indicação, o clube contratou o fisioterapeuta Marcelo Costa, que trabalhou com Thiago no Fluminense.

Fonte: EL País

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