Suspeito de tiroteio é o mesmo que atirou em mulher usada como escudo humano

João Urtiga / Alagoas 24 HorasDelegado Thiago Prado confirma que grupo estava sendo investigado há trẽs meses e que Jaminho é o mesmo rapaz que fez uma mulher de refém no Clima Bom

Delegado Thiago Prado confirma que Jaminho é um dos rapazes que abriu fogo contra mulher feita de refém no Clima Bom

A abordagem que terminou em tiroteio nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (16), na Rua Dr. Jose Affonso de Farias Mello Neto, no Tabuleiro do Martins, nas proximidades da Feirinha do bairro, foi acompanhada de perto pelo delegado de Roubos da Capital, Thiago Prado. Um dos suspeitos, identificado como  Jamerson José da Silva, o “Jaminho”, é acusado de ter disparado contra Nicolas Clemente Barbosa que usou uma mulher como escudo humano durante atentado registrado no Clima Bom I, no início de agosto.

Em entrevista ao Alagoas 24 Horas, o delegado disse ainda que os cinco envolvidos no confronto contra militares do Batalhão de Eventos – onde quatro entraram em óbito e outro segue vivo no Hospital Geral do Estado (HGE) – estavam sendo investigados há três meses e que todos são membros de uma quadrilha especializada em cometer assaltos a estabelecimentos.

No caso de Jaminho, o suspeito responde ainda na Justiça por crimes relacionados a roubo e por outros homicídios.

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“Não posso passar muitos detalhes da investigação pois têm outros envolvidos na quadrilha que não foram pegos, mas digo que Jaminho é o responsável por esse episódio”, diz o delegado.

Quanto ao tiroteio que terminou em morte, o bando estava em uma caminhonete Hilux, de placa NVO-4009, que era clonada. Durante a troca de tiros, os criminosos utilizaram cinco armas, sendo três revólveres e uma pistola, todas elas foram encontradas no veículo.

Durante a perseguição, a caminhonete utilizada pelos suspeitos atingiu ainda um Polo, de placa MVJ-2918 e uma moto Yamaha, de placa KIM-1958, que transitava na Feirinha. “Graças a Deus nenhum dos transeuntes morreu, pois eles estavam dirigindo com ‘tudo’ e passando por cima de todo mundo”, diz o delegado.

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