Após denúncia ao Cremal, outras cinco mulheres se dizem vítimas de médico

O caso foi relatado por uma amiga da vítima, nas redes sociais no último final de semana

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Após uma paciente formalizar a denúncia de abuso sexual contra um médico no Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) na última sexta-feira (29), outras cinco mulheres vieram a público acusando o profissional pela mesma prática.

O caso noticiado pelo Alagoas24Horas veio à tona quando uma amiga da vítima publicou um relato nas redes sociais, usando nomes fictícios para paciente e médico, no último final de semana. No texto ela conta que “Joana” procurou a emergência de um hospital particular da capital alagoana, com sintomas de infecção urinária. No atendimento, o médico, que é Patologista Clínico, insistiu em fazer um exame íntimo, o que foi questionado pela paciente.

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Nesta quarta-feira, 11, em entrevista à TVPontaVerde o advogado Welton Roberto, que representa seis vítimas do mesmo médico disse que lutará pela condenação do profissional em três esferas: a criminal, na qual ele pode ser condenado pelo crime de estupro mediante fraude; cível, na qual ele poderá indenizar as vítimas por danos morais e materiais; e administrativa, solicitando a suspensão temporária da licença profissional, enquanto o caso não é julgado pelo conselho de classe estadual e federal.

O presidente do Cremal, Fernando Pedroza, informou, também em entrevista, que a entidade abriu uma sindicância para avaliar a denúncia que foi formalizada por apenas duas vítimas, e que o órgão tem o prazo máximo de três anos para avaliar o caso e decidir pela absolvição ou condenação do profissional.

O hospital particular onde o caso aconteceu se posicionou por meio de nota à imprensa e disse que irá colaborar para que o caso seja esclarecido. Leia na Íntegra:

O Hospital Unimed informa que, após ter tomado conhecimento da notícia, está adotando as providências administrativas cabíveis para apurar os fatos relatados. Desde já se coloca à disposição das autoridades para colaborar na apuração do caso e reforça que condutas como as que foram descritas são contrárias aos valores defendidos e praticados pela instituição.

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