Polícia desarticula facções ‘bastante perigosas’ com ramificação em São Paulo e Paraná

Ascom/SSPSSP apresenta resultado da Operação Quarteto

SSP apresenta resultado da Operação Quarteto

A Polícia Civil de Alagoas afirma ter desarticulado duas facções alagoanas ‘bastante perigosas’ com ramificação nos estados de São Paulo e Paraná. Os trabalhos são resultados da Operação Quarteto que resultou em quatro mortes, sendo três em Alagoas e uma em Sergipe.

De acordo com o delegado Gustavo Henrique, as forças de segurança pública cumpriram 20 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. “Foram três meses de investigação e de uma situação nós encontramos outra, resultando na apreensão de 600 quilos de maconha”, assegurou.

Detalhes da operação Quarteto

Ascom/SSPColetiva da Operação Quarteto

Coletiva da Operação Quarteto

As informações do delegado Gustavo Henrique dão conta que são duas organizações criminosas que foram desarticuladas em Alagoas. A primeira seria comandada pelo reeducando do sistema prisional de Alagoas, Bruno Carlos, conhecido como Alisson.

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“O Alisson tinha como braço direito Arin Clifiton, conhecido como “Dester” e fornecedor Willians Fernando, que está no presídio no Paraná. Dester é quem fazia toda a logística, do recebimento da droga que vinha do Paraná e realizava a distribuição”, explicou o delegado.

No desenrolar das investigações, segundo o delegado, a polícia teria chegado a uma segundo facção só que desta vez comandada por Flávio Nunes Costa, conhecido como Pit Bull. O acusado é natural da cidade de Penedo, mas morava na cidade Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe, onde morreu em uma suposta troca de tiros com a polícia.

Ascom/SSPArmamento apreendido na Operação Quarteto

Armamento apreendido na Operação Quarteto

“Pit Bull tinha como braço direito Leandro da Silva, conhecido como Nem. Eles recebiam a drogas de um outro presidiário, só que desta vez do presídio de Val Paraíso, em São Paulo. Identificamos que era de um reeducando identificado como Fernando Cardoso Torres, o Fred”, explicou.

Ainda de acordo com o delegado, a facção comandada por Pit Bull articulava o extermínio de outra facção comandada por um presidiário. “Descobrimos que eles preparavam uma guerra, inclusive para matar um reeducando que comandava uma organização rival, além dos participantes. Daí evitamos pelo menos quatro homicídios”, finalizou.

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