Três deputados alagoanos ajudaram a salvar Temer

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A Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (25) a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em 14 de setembro.

Eram necessários 342 votos para que o Supremo Tribunal Federal (STF) pudesse continuar as investigações, mas apenas 251 deputados votaram contra o peemedebista ao apreciar o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), a favor do arquivamento.

Entre os deputados alagoanos, apenas Marx Beltrão, Maurício Quintella (ambos ministros licenciados), e Arthur Lira votaram pró-Temer. Ronaldo Lessa, Givaldo Carimbão, João Henrique Caldas, Pedro Vilela, Paulão, Ronaldo Lessa E Cícero Almeida, que havia feito enquete em sua página nas redes sociais, votaram pelo prosseguimento da denúncia.

Com o resultado da Câmara, Temer continua no mandato e a investigação só será retomada em 2019, quando ele deixar o Palácio do Planalto. O processo paralisado também tem como alvos os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).

Assim como na primeira denúncia, o Planalto se empenhou em atender a demandas de deputados por cargos e por emendas parlamentares. Cerca de R$ 812,1 milhões foram empenhados em outubro. O valor é 314% maior do que o do mesmo período do ano passado, quando foram liberados R$ 257,9 milhões.

De acordo com a PGR, Temer e integrantes do chamado “PMDB da Câmara”, incluindo os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco organizaram esquema que movimentou R$ 587 milhões de propina

Para Eduardo Carnelós, Jannot atuou politicamente e que não há irregularidades na conduta de Temer. A legitimidade da delação da JBS, usada como base para as denúncias, também é questionada.

Fonte: HuffPost Brasil

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