Cenarte oferece oficina com a Mestre do Patrimônio Vivo Dona Irinéia

Arte quilombola será repassada no projeto Laboratório Vivo; inscrições estão abertas à população a partir desta segunda-feira (6)

André PalmeiraNascida no mítico povoado Muquém, a mestre artesã Patrimônio Vivo de Alagoas, Dona Irinéia, leva para o mundo os contornos expressivos dos seus ancestrais

Nascida no mítico povoado Muquém, a mestre artesã Patrimônio Vivo de Alagoas, Dona Irinéia, leva para o mundo os contornos expressivos dos seus ancestrais

O expressivo artesanato quilombola alagoano será tema da nova oficina oferecida pelo Centro de Belas Artes de Alagoas (Cenarte). Dando continuidade ao projeto Laboratório Vivo, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), a oficina de artesanato será ministrada pela Mestre Patrimônio Vivo, Dona Irinéia. As inscrições são gratuitas estão abertas a partir desta segunda-feira (6).

Estão sendo disponibilizadas duas turmas, com 20 vagas para cada; ambas ministradas por Dona Irinéia. As aulas começam no dia 16 de novembro e as inscrições são limitadas ao preenchimento das vagas. Os interessados devem enviar email para o endereço eletrônico sidcultural@hotmail.com ou ligar para o telefone 3315-7894.

Rosiane Rodrigues, secretária de Cultura em exercício, destaca a importância do projeto Laboratório Vivo para os alagoanos. “Como o principal objetivo do projeto é repassar os conhecimentos e técnicas da cultura popular do Estado às gerações futuras, formamos pessoas apaixonadas pela cultura e arte de Alagoas, e com uma Mestre Patrimônio Vivo que tem tanta bagagem em sua trajetória, poderemos ultrapassar barreiras com nossa cultura”, ressaltou a secretária.

Patrimônio Vivo: Dona Irinéia

Os traços quilombolas moldados no barro não negam a ancestralidade da artesã. Nascida no mítico povoado Muquém, que abriga descendentes dos negros do Quilombo dos Palmares, a mestre artesã Patrimônio Vivo de Alagoas, Dona Irinéia, não imaginava que levaria para o mundo os contornos expressivos dos seus ancestrais.

Em 2004, a artesã ficou entre as dez finalistas do Prêmio Unesco de Artesanato da América Latina. Em 2005, foi reconhecida como patrimônio vivo de Alagoas, desde então suas esculturas se tornaram conhecidas em todo país, frequentando exposições em galerias em cidades como Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2015 esculturas da artesã foram levadas para Itália, a convite da Expo Milão, uma feira que reúne obras de arte de 140 países.

Fonte: Agência Alagoas

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