Material apreendido com reeducando em presídio de Maceió
Agentes penitenciários flagraram nessa quinta-feira (09) um reeducando, que não teve a identidade confirmada, com 17 celulares que seriam compartilhados com os companheiros do presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió. O suspeito auxilia a área administrativa do centro.
O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen-AL), disse que o material estava escondido em meio a alimentos que seriam entregues aos detentos, e mesmo tendo sido revistados, nada havia sido encontrado, mas quando foram realizar a entrega, estranharam o volume e encontraram o material.
Além dos aparelhos telefônicos, quatro mini-caixas de som, dezenas de isqueiros, talheres e carregadores, pen-drives, controles remoto, soro nasal e cartas de baralho também foram achados.
O reeducando teria tido a ajuda de um agente penitenciário que estaria facilitando a entrada e distribuição do material. O agente suspeito, o reeducando e todo o material ilício foram levados para a Central de Flagrantes II, no bairro de Mangabeiras.
Um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) foi aberto para investigar a participação do servidor.
O Sindapen emitiu uma nota a respeito do caso. Confira na íntegra:
NOTA
A diretoria do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas – SINDAPEN, em face ao episódio envolvendo um agente penitenciário, expõe que o caso merece todo o cuidado quanto a sua divulgação, reforçando que tudo ainda está sendo investigado.
As investigações tiveram início nesta quinta-feira, 9, pelos próprios agentes penitenciários que desconfiaram de uma feira que já tinha sido revistada por outros agentes de plantão. Em uma nova revista foi constatado material proibido para acesso aos presídios.
Após analisar as imagens das câmeras de segurança, há uma suspeita de que algum servidor tenha participado de tal ato ilícito. O suspeito foi encaminhado a Central de Flagrantes, da Polícia Civil (PC) a fim de que se comece uma investigação mais criteriosa e legal, para que tudo seja esclarecido.
Por fim, o SINDAPEN vem manifestar seu repúdio a qualquer ato ilícito, seja praticado por servidor ou não. E caso seja comprovado culpa do servidor, lamentamos e exigimos que o rigor da lei seja cumprido.
A Diretoria
