Família se recusa a sepultar jovem por dois dias alegando que ela está viva

Arquivo pessoalDebora morreu no último domingo (12)

Debora morreu no último domingo (12)

Uma família de Rio Largo, cidade da região metropolitana, se recusa a sepultar uma jovem de 18 anos, que morreu de causas clínicas no último domingo (12). A família alega que a jovem não apresenta rigidez cadavérica, mantém a temperatura corporal e teria “respirado” no domingo. O caso inusitado está atraindo dezenas de pessoas para a residência da família, no Centro de Rio Largo. A polícia também foi acionada para o local.

Além da mãe, um irmão da jovem, um adolescente de 15 anos, afirma que a irmã apresenta pulsação fraca. A confusão se arrasta há dias. Integrantes de uma igreja pentecostal chegou a providenciar as questões relacionadas ao sepultamento, mas como a mãe da jovem Débora Isis Mendes de Gouveia, 18, Teresa Cristina Gouveia afirma que ela está viva, o enterro foi adiado.

O começo

Em entrevista à reportagem do Alagoas 24 horas, Teresa afirma ter certeza que a filha está viva. Isso porque quando estava grávida de sete meses da menina, ela teria sido considerada ‘morta’ e 15 dias após o diagnóstico voltou a dar ‘sinais de vida’.

João Urtiga/Alagoas24horasTeresa afirma que a filha está viva

Teresa afirma que a filha está viva

Debora foi internada na terça-feira (7) no Hospital Ib Gatto Falcão, após crise depressiva. A jovem teria sido medicada com um calmante e convulsionou, sendo posteriormente levada ao Hospital Geral do Estado e, finalmente, a um hospital particular onde teria ‘morrido’ no final de semana.

Apesar da morte atestada pelo médico, a família da jovem questiona o laudo e afirma acreditar que Debora está em “coma induzido”. A mãe exige, agora, a presença de um médico legista para “atestar” o óbito da filha.

Abandono

Enquanto a mãe afirma que Debora Isis está viva, integrantes da igreja onde a família congrega afirma que a jovem, assim como os irmãos, sofreriam de abandono. As crianças apresentariam problemas como subnutrição, entre outros, uma vez que os pais não se fariam presentes.

A reportagem entrou em contato com a Perícia Oficial e foi informada pela sua assessoria que o corpo da jovem não foi submetido à necropsia pois a morte foi clínica. A polícia judiciária suspendeu o sepultamento e determinou o recolhimento do cadáver ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) para determinar a causa da morte da menina e se houve erro hospitalar.

João Urtiga/Alagoas24horasCentenas de curiosos visitam corpo de Débora em Rio Largo

Centenas de curiosos visitam corpo de Débora, em Rio Largo

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