Roman Polanski é acusado de assediar garota de 10 anos em 1975

Caso prescreveu, mas polícia pode usar evidências para esclarecer outras denúncias, diz agência. Advogados do diretor negam acusações.

ReproduçãoRoman Polanski

polícia de Los Angeles investiga acusações de uma mulher que afirma ter sido assediada sexualmente pelo cineasta franco-polonês Roman Polanski em 1975. Na época, a denunciante tinha apenas 10 anos de idade.

De acordo com informações da Associated Press, a acusação já prescreveu, mas os detetives podem usar as evidências que encontrem para ajudar a esclarecer outros casos que envolvem o diretor.

Em outubro, a artista californiana Marianne Barnard disse ao tabloide britânico “The Sun” que foi assediada por Polanski durante uma sessão de fotos, em que o cineasta a retratou sem roupa.

Os advogados do diretor argumentaram que a investigação “mostrará que a história não possui fundamento algum”.

Em agosto, outra mulher, identificada como Robin M., denunciou Polanski por abuso. O caso teria acontecido em 1973, quando ela era uma adolescente de 16 anos.

Foi a terceira mulher a denunciar abusos pelo diretor, depois das revelações de Charlotte Lewis em 2010 e Samantha Geimer em 1977, caso em que Polanski se declarou culpado, embora tenha fugido para a Europa antes de ser condenado.

Polanski, agora com 84 anos, apresentou em fevereiro uma série de documentos para retornar aos Estados Unidos e fechar o caso sem precisar ser preso, mas um juiz de Los Angeles rejeitou sua proposta em abril.

Fuga dos EUA

Em 1977, o diretor, então com 43 anos, drogou e obrigou Samantha Geimer, de 13, a manter relações sexuais depois de uma sessão fotográfica, crime pelo qual foi detido.

Polanski se declarou culpado e ficou 42 dias na prisão, mas foi libertado após pagamento de fiança. Diante do temor de voltar a ser preso para cumprir uma sentença mais severa, fugiu dos Estados Unidos no final de 1978.

O cineasta argumentou, sobre a fuga, que chegou a um acordo com as autoridades para cumprir apenas 48 dias de prisão, mas que escapou do país porque o juiz Laurence Rittenband pretendia impor uma sentença mais dura do que o combinado.

Fonte: G1

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