Sem-terra realizam caminhada na BR 104 contra lentidão da reforma agrária

MLST1

Há 16 anos esperando pela imissão de posse das terras da falida usina São Simeão, os trabalhadores rurais sem-terra realizam na manhã desta sexta-feira, 23, uma mobilização ao longo da BR 104, na cidade de Murici, na zona da mata alagoana.

O acampamento é acompanhado pelo Movimento de Libertação dos Sem Terra e tem aproximadas 120 famílias. De acordo com a direção do movimento, os trabalhadores estão ocupando a região, que antes era arrendado a falida usina São Simeão, há 16 anos.

A direção do MLST destaca que mesmo estando acampados há uma década e meia, a situação dos trabalhadores ainda permanecem a mesma “e sem o mínimo de resolução por parte do poder público em todas as suas esferas”.

No início deste mês, os trabalhadores do acampamento Sede juntamente com sem terra de outros acampamentos, inclusive acompanhados pela Comissão Pastoral da Terra, ocuparam o prédio do Iteral. Na ocasião, os trabalhadores cobraram do governador Renan Filho (PMDB) a resolução do entrave em torno dos acampamentos Sede e Bota Velha.

Na ocasião da ocupação, Heloísa Amaral, coordenadora da CPT, destacou ao Alagoas 24 horas que os trabalhadores dos dois acampamentos estão sofrendo com ameaças de um fazendeiro na região. “As famílias estão sofrendo nas mãos de famílias que fazem constantes ameaças, sem falar que o grupo falido entrou com mais um mandado de reintegração de posse. Pergunto, mas para que se eles há anos não plantam cana de açúcar?”, questionou.

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