Projeto Direitos Humanos em Pauta leva cidadania a Cajueiro

Anderson MacenaEm Cajueiro, projeto Direitos Humanos em Pauta leva cidadania e prevenção à violência para alunos, pais e conselheiros tutelares

Em Cajueiro, projeto Direitos Humanos em Pauta leva cidadania e prevenção à violência para alunos, pais e conselheiros tutelares

Hoje foi mais um dia de falar sobre cidadania e discutir prevenção à violência. Nesta quarta-feira (16), aconteceu mais uma edição do projeto “Direitos Humanos em Pauta”, uma iniciativa do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) realizada, desde o ano passado, em escolas, universidade e centros comunitários. O evento, que aconteceu na Escola Municipal Nossa Senhora do Livramento, na cidade de Cajueiro, contou com rodas de conversas, palestras educativas e apresentações culturais e reuniu alunos, pais, professores e conselheiros tutelares.

As atividades foram comandadas pelos promotores de justiça Marluce Falcão – coordenadora do projeto, Maria Luísa Maia – titular da Promotoria de Cajueiro, e Marllison Andrade, promotor do município de Maribondo. Também participaram do encontro a chefia de prevenção às drogas da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) e a Secretaria Estadual de Secreta

João Cidadão

Na abertura do evento, a comunidade escolar pôde conhecer o projeto do “João Cidadão”, uma iniciativa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), cujo personagem central, o João, por meio de uma linguagem simples e jovem, trata de direitos socais. “É um projeto que tem por objetivo construir um canal de comunicação eficiente, com linguagem dinâmica, bem-humorada e acessível para abordar os direitos e deveres de todo cidadão. Como ele dialoga fácil com o público mais novo, consegue fazer com que ele assimile melhor esse conceito de cidadania”, afirmou a promotora Marluce Falcão.

A promotora de justiça Maria Luisa Maia, anfitriã do “Direitos Humanos em Pauta”, ressaltou o conteúdo desenvolvido no projeto “João Cidadão”, revelou as fontes de pesquisa onde todo o material pode ser visto e pediu para que os alunos mantenham um canal aberto com o Ministério Público sobre as suas necessidades e direitos violados. “Cidadania é a garantia por lei de ter dignidade, de ter direito de opinião, de ter direito de voto livre, de poder exigir a educação de qualidade, o direito à saúde universal. Cidadania é não sofrer nenhum tipo de discriminação social ou racial, é também saber quais são os seus deveres. Em resumo, cidadania é ser ator social da história da sua comunidade, da sua cidade, da sua região”, detalhou ela.

Rodas de conversas e mais palestras

Depois do bate-papo sobre o “João Cidadão”, os pais e conselheiros tutelares foram direcionados às rodas de conversa com os promotores Maria Luísa Maia e Marllison Andrade, que trataram sobre exploração sexual contra crianças e adolescentes e o uso de álcool, tabaco e outras drogas. A intenção foi chamar atenção, especialmente da família, sobre o papel que ela tem na formação dos seus filhos.

“O Direitos Humanos em Pauta é um projeto múltiplo que trabalha temas que fazem parte da realidade de muitas famílias. E parte deles tem relação com a violência, que pode chegar dentro de casa de diversas maneiras. Por isso é essencial saber enfrentá-las. Falar sobre o uso e o aliciamento às drogas, abuso sexual, dependência química e violência doméstica é importante para que essas pessoas tenham consciência dos males que todas essas questões podem causar”, explicou Marllisson Andrade.

O evento foi finalizado com palestras sobre o perigo do abuso do álcool, tabaco e outras drogas, promovida por policiais do Batalhão de Polícia Escolar, e a respeito de bullying e cyberbullying.

Os alunos aprovaram a iniciativa e garantiram que estarão voltando para casa com muito mais conhecimento assimilado. “Eu não sabia que o cigarro tem mais de 4 mil substâncias tóxicas que fazem mal à saúde. Quem vê o cigarro tão pequeno, nem tem ideia da sua capacidade de destruição. Achei tudo muito bom, espero que retornem ao nosso colégio com mais ensinamentos”, disse Caio Robert da Silva, aluno da Escola Municipal Nossa Senhora do Livramento.

“Eu aprendi que a gente deve procurar o Ministério Público para denunciar quando nossos direitos forem desrespeitados. E, ainda, que as drogas têm a capacidade de destruir uma família inteira”, alertou Rafael Vicente Silva.

Prestigiaram o evento, além dos membros do Ministério Público e da SSP/AL e da Seprev/AL, o prefeito de Cajueiro, Palmery Neto, o procurador-geral do município, Giorlane Bezerra, o secretário municipal de Educação, Sílvio Rodrigues, e o presidente da Câmara Municipal e Cajueiro, Weligton Nemésio de Lima.

Fonte: Ascom / MPE-AL

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