Comércio e agropecuária são destaques em estimativa do PIB alagoano de 2017

Para impulsionar o crescimento no comércio, por meio da Sedetur e da Secretaria da Fazenda (Sefaz), o Estado apostou na simplificação tributária como apoio ao ramo empresarial. Kaio Fragoso

A economia em Alagoas aponta para uma nova perspectiva. Isso se confirma com os dados que compõem a estimativa trimestral do Produto Interno Bruto (PIB) alagoano para 2017, divulgados nesta quarta-feira (13), pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag).

Enquanto o crescimento no panorama nacional é de apenas 1% na estimativa do PIB para o período, Alagoas alcançou saldo positivo de 2,94%. Os dados apresentam evolução da economia local, por meio da análise dos setores da agropecuária, serviços e indústria.

De acordo com estimativa, a agropecuária foi uma das atividades que mais contribuíram para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), apresentando aumento de 19,91% no período. De acordo com a Seplag, o resultado do setor deve-se em parte ao aumento na produção de algumas culturas como laranja, abacaxi, feijão, mandioca, entre outros.

Os produtores locais recebem apoio do Estado por meio do Programa de Arranjo Produtivo Local (PAPL), coordenado em Alagoas por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), em parceria com o Sebrae.

No Estado, aproximadamente 15 mil pessoas são beneficiadas pelo PAPL em diferentes atividades econômicas, como rizicultura, horticultura, fruticultura, mandiocultura, apicultura, ovinocaprinocultura, entre outras.

Comércio e indústria

Ainda conforme o levantamento, o Valor Adicional (V.A) do setor de Serviços, no período, apresentou uma alta relativa de 1,83%. Isso se deu, principalmente, devido ao desempenho no subsetor de comércio, cujo resultado em 2017 foi de 7,06%.

Para impulsionar o crescimento no comércio, por meio da Sedetur e da Secretaria da Fazenda (Sefaz), o Estado apostou na simplificação tributária como apoio ao ramo empresarial, atuando com regimes especiais voltados para o setor atacadista em geral e para os Centros de Distribuição (CD).

Apesar de a estimativa geral ser positiva, o V.A do setor industrial apresentou queda de 3,89%, justificada pela conjectura econômica atual, que reflete a retração deste setor.

Já para fomentar e alavancar o desenvolvimento da indústria, o Governo de Alagoas trabalha com a concessão de incentivos fiscais e locacionais para a manutenção e atração de novos negócios por meio do Programa de Desenvolvimento Integrado (Prodesin), que com a sua reformulação passou a oferecer a redução de até 92% no pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na saída dos produtos industrializados.

Com isso, o Estado conta atualmente com 12 indústrias (todas incentivadas) em processo de instalação, totalizado mais de R$ 2 bilhões em investimentos em solo alagoano, gerando mais de 10 mil novos empregos.

“A partir do momento que nossa economia cresce, conseguimos gerar novas oportunidades à população. Esse trabalho vem sendo intensificado com as ações do Governo de Alagoas, que reformulou o Prodesin e hoje conta com o incentivo fiscal mais competitivo do Nordeste, além das inúmeras ações implantadas por meio do PAPL em prol dos produtores rurais”, afirma o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito.

Vale ressaltar que os dados e resultados são preliminares e, por isto, estão sujeitos a retificações, quando o resultado das Contas Regionais definitivas em conjunto o Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE) forem divulgadas oficialmente.

Fonte: Agência Alagoas

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