Meninos e técnico presos em caverna na Tailândia dão primeira entrevista desde o resgate

Jovens devem receber alta nesta quarta-feira. Psicólogo vai intermediar perguntas de jornalistas.

Reuters

Os 12 meninos e o técnico do time de futebol “Javalis Selvagens” dão, nesta quarta-feira (18), a primeira entrevista desde o resgate de dentro de uma caverna na Tailândia. A coletiva de imprensa ocorre no mesmo dia em que eles devem receber alta do hospital.

De acordo com a agência de notícias Reuters, as perguntas terão de passar por aprovação prévia de um psicólogo contratado para a entrevista. Se aprovados, os questionamentos serão feitos por um mediador escolhido para a coletiva.

“Queremos diminuir a curiosidade do público”, disse o porta-voz do governo tailândês, Sansern Kaewkamnerd.

“Nós arrumamos isso [a entrevista] para que depois os garotos possam voltar às suas vidas normais”, disse Sansern.
“Nesse momento inicial, estamos tentando impedir que a mídia incomode os meninos”, disse à Reuters, acrescentando que eles são protegidos pela Lei de Proteção Infantil da Tailândia.

Um artigo da lei protege menores de 18 anos de cobertura midiática que pode causar danos emocionais e de reputação.

Entenda o caso
No dia 23 de junho, 12 meninos de um time de futebol e o técnico faziam um passeio de bicicleta e entraram na caverna. A chuva ficou intensa, e a água subiu muito rápido, deixando o grupo preso.
Eles ficaram isolados e sem comida por 9 dias. Em 2 de julho, mergulhadores ingleses encontraram o grupo, debilitado e com muita fome, a 4 km da entrada da caverna e entre 800 m e 1 km de profundidade.
O resgate durou 3 dias. No domingo (8) e na segunda, foram retirados quatro garotos em cada dia. Na terça, foram resgatados mais quatro meninos e o técnico.
Cada garoto foi conduzido por pelo menos 2 mergulhadores e usou máscara facial de oxigênio durante o percurso até a entrada da caverna, que durava 6 horas. Vários trechos eram muito estreitos, com água turva e baixa visibilidade.
Os resgatados foram levados de helicóptero para hospital, onde ficaram em quarentena e observação.

Fonte: G1

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