Chefe de facção suspeito de comandar tráfico de drogas rompe tornozeleira eletrônica uma hora após começar monitoramento

Paulista radicado em Natal, Robson Batista Marinho foi preso em 2014 na operação Alcatraz. Nesta sexta (17), após ser beneficiado com o regime semiaberto, ele tirou a tornozeleira e sumiu.

Inter TV Cabugi/Reprodução e MP/RN

Está sendo novamente procurado pela polícia o paulista radicado em Natal Robson Batista Marinho, preso em 2014 suspeito de chefiar uma facção criminosa que atua em praticamente todo o país – e que foi apontado pelo Ministério Público Estadual na operação Alcatraz como comandante do tráfico de drogas no Rio Grande do Norte. No início da noite desta sexta-feira (17), ele deixou a Penitenciária Estadual de Alcaçuz ao passar para o regime semiaberto. Às 18h30 ele recebeu uma tornozeleira eletrônica. Às 19h40, no entanto, rompeu o dispositivo de monitoramento e sumiu do mapa.

O rompimento da tornozeleira foi confirmado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP, o Gaeco.

O G1 fez contato com a assessoria de comunicação do governo do estado, que ainda aguarda um posicionamento das forças de segurança pública.

Atualmente, segundo informações da Justiça, 1.163 presos são monitorados por tornozeleiras eletrônicas no RN.

Drogas no atacado

Quando foi preso, ainda de acordo com o MP, o então empresário Robson era sócio de um salão de beleza localizado em uma área nobre de Natal. As investigações indicaram que ele liderava a distribuição de drogas no atacado, abastecendo a Grande Natal, além das regiões Seridó, Central e o Vale do Açu.

A operação Alcatraz também foi destaque no Fantástico, da Rede Globo. A matéria foi exibida no dia 7 de dezembro de 2014, com a chamada Grupo que age em presídios paulistas se espalha pela América do Sul.

“Não é a primeira vez e não será a última que lideranças das facções criminosas progridem para o regime semiaberto e viram foragidos, alguns minutos depois. Enquanto não se repensar a legislação que trata do cumprimento de pena no Brasil, casos como esse serão cotidianos. Só nos resta, mais uma vez, correr atrás do prejuízo e tentar prender mais esse foragido”, disse um promotor do Gaeco.

Fonte: G1

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