Grupo flagrado tentando usar ônibus sem pagar na Colômbia é obrigado a limpar o chão

Autoridades em Bogotá puniram 50 pessoas com limpeza de terminal, medida que gerou elogios e críticas ao ser postada nas redes sociais.

Reprodução/Twitter/TransMilenio

Grupo de 50 pessoas foi punido com limpeza de chão de terminal de ônibus

Autoridades da capital colombiana, Bogotá, puniram de modo inusitado um grupo de 50 cidadãos que havia tentado usar o ônibus sem pagar passagem: eles foram obrigados a limpar um dos terminais de transporte.

A empresa Transmilenio, responsável pelo sistema de ônibus, tuitou fotos e vídeos da limpeza com a hashtag #NoMasColadosEnTM – “colados” é a palavra usada para descrever as pessoas que pulam a catraca ou encontram outros modos de deixar de pagar a passagem.

A punição dividiu opiniões: houve quem aplaudisse a medida e houve quem questionasse sua eficácia.

A evasão do pagamento é um considerado um grande problema em Bogotá. Estima-se que 70 mil pessoas – das 2,6 milhões que usam o Transmilenio diariamente – não paguem a tarifa, seja pulando a catraca, “colando-se” a pagantes na catraca ou pulando muros, às vezes até mesmo arriscando suas vidas.

Anualmente, a cidade multa dezenas de milhares de pessoas acusadas de serem “colados”.

Campanhas educativas e a instalação de muros e catracas têm tido pouco sucesso em mitigar o problema, segundo autoridades.

Nas redes sociais, o tuíte mostrando os cidadãos limpando o terminal de ônibus 20 de Julio teve mais de 2 mil curtidas em menos de um dia.

A chefe da polícia de transportes María Elena Gómez Méndez afirmou que a ideia por trás do mutirão de limpeza era educativa, de ensinar os que não pagam passagem que “esse não é o jeito de usar o sistema de transporte público”.

Os que aplaudiram a medida afirmaram que as pessoas punidas “devem aprender a pagar pelos serviços públicos como faz a grande maioria dos bogotanos trabalhadores”.

Mas críticos disseram que o serviço de ônibus, que sofre de problemas crônicos – como superlotação e altos índices de furto e assédio sexual – não vale o que custa. Também pediram mais investimentos em melhorias, em vez de punir os evasores.

A passagem simples custa por volta do equivalente a R$ 3, e a multa por não pagar é de cerca de R$ 170.

Fonte: G1

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