Precisa de terapia? Conheça quatro abordagens que podem te ajudar

As terapias não são apenas para quem tem algum problema psicológico

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Ao ter uma dor em qualquer parte do corpo provavelmente você saberá que tipo de especialista médico procurar, certo? E quando a questão é de ordem psicológica? Diferente da associação que ainda se faz da terapia onde o paciente, deitado em um divã, fala durante toda a sessão enquanto o psicoterapeuta apenas faz anotações, existem diversas abordagens de atendimento psicológico com o objetivo de ajudar aqueles que têm dificuldades de lidar sozinhos com suas demandas mentais.

“A psicoterapia é indicada para qualquer pessoa e isso independe se ela passou por graves problemas, sofreu traumas ou tem transtornos psíquicos. O atendimento psicológico também é indicado para quem busca o autoconhecimento ou querer desenvolver alguma habilidade. Em resumo, a terapia ajuda a ressignificar as experiências traumáticas, alterando os comportamentos disfuncionais”, explica a psicóloga Juliana Costa.

Cada abordagem terapêutica tem como base técnicas específicas que podem se adequar às demandas de determinadas pessoas ou não. Nesse sentido, não há um tratamento melhor ou pior. Por isso, é importante ter em mente que não se adaptar a algum tipo de terapia é normal. A duração do tratamento também vai depender da necessidade de cada paciente. Por isso, é ideal conversar com um profissional da área e pedir mais indicações. Conheça um pouco de algumas abordagens terapêuticas e confira a que mais se encaixa ao seu perfil:

Terapias Cognitivo-Comportamentais

As Terapias Cognitivo-Comportamentais têm como finalidade entender a forma de pensar (cognição) e como elas afetam o comportamento (comportamental) dos pacientes. Nessa abordagem a intenção é identificar os pensamentos que acabam afetando o comportamento, criando ações disfuncionais. O terapeuta cognitivo-comportamental, após identificar os problemas dos paciente, busca auxiliá-lo a observar que a mudança de padrões comportamentais que geram insatisfação é possível, mas que antes ela deve passar pela transformação de pensamentos. As terapias dessa abordagens são muito uteis para o tratamento de fobias e vícios.

Terapias Psicanalíticas

Criada pelo médico neurologista Sigmund Freud, a Terapia Psicanalítica trabalha com o princípio de que os seres humanos carregam conflitos em seus inconscientes. A Psicanálise acredita que determinadas atitudes que tomamos parte de impulsos instintivos reprimidos pelo nosso inconsciente. Partindo disso, o psicanalista atuará junto com o paciente para que o inconsciente chegue até o mundo consciente. A psicanalítica cuida de traumas vividos na infância, fobias, depressão entre outras. Essa abordagem, por tratar de questões mais profundas, pode se alongar por um período maior que as outras.

 

Terapias Humanistas

Diferente das terapias psicanalíticas que possuem um olhar mais voltado para o passado, as Terapias Humanistas valorizam o tempo presente como ideal para resolver os problemas. O terapeuta humanista auxilia o paciente a se tornar mais ativo nos seus processos de mudança. Dentro dessa abordagem está a Terapia Gestalt, que utiliza técnicas mais criativas que buscam facilitar o processo de autodescobrimento do paciente. A Gestalt busca fazer com que as pessoas se sintam mais responsáveis consigo mesmas e com a sociedade.

 

Psicoterapia Artística

A Psicoterapia Artística utilizará de elementos artísticos como ferramentas para que o paciente exteriorize os problemas e conflitos que lhe afetam. Na arteterapia, por exemplo, o paciente produzirá telas ou esculturas com argila para entrar em contato com o seu eu. A dramaterapia, como o nome já indica, por meio da arte dramática busca integrar o físico e o emocional do paciente. Improvisos teatrais ou com roteiro são utilizados para que as pessoas adquiram segurança em si e melhorem suas habilidades.

 

Fonte: Roberto Paim – Ascom Educa Mais Brasil

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