Ambulantes protestam contra recolhimento de mercadorias na Pajuçara

Déborah Moraes / Alagoas24Horas

Protesto na orla de Pajuçara

Ambulantes bloquearam, na tarde desta sexta-feira, 21, os dois sentidos da Avenida Dr. Antônio Gouveia, na Pajuçara, em frente a Feirinha de Artesanato, em protesto contra o recolhimento de mercadorias por parte de agentes da prefeitura de Maceió. O grupo alega que as apreensões tiveram início por volta das 15 horas e os alvos foram os ambulantes que estariam descumprindo as normas de padronização.

O grupo alega que está seguindo as orientações da Prefeitura, devidamente cadastrado junto ao órgão e que paga mensalmente a quantia de R$ 72, mas alguns ambulantes teriam excedido o volume de mercadorias a serem comercializadas no carrinho. “A gente só poderia vender os produtos que coubessem no carrinho, mas muita gente usou as caixas térmicas para guardar mercadorias, eles levaram. A nossa queixa é que eles levaram todos os produtos e não apenas o que tinha extra”, disse um dos manifestantes.

Uma equipe do programa Ronda no Bairro está no local tentando negociar a liberação da via e acalmar os ânimos. O Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar também foi acionado já que os manifestantes disseram que só vão liberar a avenida quando as mercadorias forem devolvidas.

Nota da Semscs

“A Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs) informa que durante fiscalização de rotina na orla de Pajuçara, na tarde desta sexta-feira (21), identificou vendedores de coco descumprindo o Código de Posturas de Maceió. Foram flagrados descarte de casca do coco no chão, uso de cadeiras, bancos e depósito de mercadorias fora dos carrinhos padronizados obstruindo o passeio público, além de acúmulo de água suja no local.

Os fiscais apreenderam o excesso de produtos depositados na via e advertiram os ambulantes sobre as práticas irregulares. Nenhum carrinho foi recolhido. A secretaria enfatiza que todas as normas de comércio e uso do espaço da orla foram  acordadas com os trabalhadores em reuniões e orientações técnicas feitas pela Semscs, Slum e Vigilância Sanitária, durante o processo de ordenamento, que vem ocorrendo há cerca de dez meses.”.

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