Em Maceió, Marina Silva ignora pesquisa e afirma que estará no segundo turno

Cortesia Rádio Gazetaweb

Presidenciável Marina Silva

A presidenciável Marina Silva (Rede) chegou a Maceió na madrugada desta segunda-feira (24) para cumprir agenda política na capital alagoana, inclusive com ato público que acontece à partir das 15h em frente ao antigo Produban, no Centro da cidade. Marina concede entrevistas em rádios locais e tenta ganhar os votos do eleitorado alagoano, além de esclarecer alguns pontos defendidos por sua candidatura.

Em entrevista para a Rádio Gazeta, quando perguntada sobre a situação da vulnerabilidade de grande parte da população alagoana, Marina destacou a importância de programas como o Bolsa-Família tratando como obrigação do estado, ajudar essas pessoas a sobreviver. Segundo a candidata, no entanto, no seu governo o Bolsa Família ocorrerá “sem roubo”.

Outra marca da candidata da Rede é a defesa do desenvolvimento da energia sustentável, sobretudo em estados do Nordeste, como Alagoas, com alto teor de irradiação solar, o que potencializa a utilização de uma energia renovável, além de gerar empregos em estados que carecem de oportunidades. Outra alternativa para maior geração de empregos em Alagoas, segundo a candidata, é o investimento no potencial turístico do estado, o que também poderia criar mais postos de trabalho para os alagoanos.

Durante a entrevista, a presidenciável defendeu mudanças na reforma trabalhista, alegando que pontos importantes do processo acabaram prejudicando o trabalhador. Marina defendeu também a manutenção do programa Bolsa Família, tratado pela candidata como essencial para a população mais pobre, entretanto, afirma que este tem que ser praticado sem corrupção.

Atrás nas pesquisas, Marina afirma que o cidadão deve se dirigir às urnas do próximo dia 7 de outubro e votar independente dos resultados divulgados nos levantamentos. Marina usou como exemplo a candidatura para o Senado, no ano de 1994, quando aparecia atrás nas pesquisas e desbancou grandes nomes da política para se tornar a senadora mais jovem eleita pelo Acre.

Na última pesquisa, divulgada pelo Ibope, Marina soma 6% das intenções de voto, ficando atrás de Jair Bolsonaro, com 28%, Fernando Haddad (PT), com 19%, Ciro Gomes (PDT), com 11% e Geraldo Alckmin (PSDB), que aparece com 7%.

A candidata também usou a entrevista para atacar o candidato que figura como líder das pesquisas, o deputado Jair Bolsonaro. Segundo Marina, é inaceitável a pauta de violência proposta pelo candidato, sobretudo com relação ao armamento e que ele teve sorte por não ser autorizado o porte de arma, ou poderia ter levado um tiro ao invés de uma facada, quando sofreu o atentado em Juiz de Fora (MG). “Se há casos de policiais que tem suas casas invadidas, são amarrados, torturados e tem suas armas roubadas, imagine o que pode acontecer com o cidadão comum”, disse a candidata.

Quando perguntada sobre um possível plano B, em caso de derrota nas urnas, Marina foi enfática. “Eu estarei no segundo turno se Deus quiser e o povo brasileiro”.

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