Policiais militares do Rio são presos por suspeita de chacina; vídeo mostra o crime

Dois policiais militares, lotados no Rio de Janeiro, foram presos na manhã desta quinta-feira (18) por suspeita de uma chacina dentro de um bar, em Petrópolis, na Região Serrana. Dois homens morreram e dois ficaram feridos no mês de março no bairro Fazenda Inglesa por envolvimento com o tráfico, segundo a Polícia Civil.

De acordo com o delegado da 105ª DP, Claudio Batista Teixeira, um terceiro suspeito de ter participado do crime ainda não foi identificado.

Imagens registradas pelas câmeras de segurança do estabelecimento, cedidas pela Polícia Civil nesta quinta, registraram toda a ação. O vídeo mostra que algumas pessoas estão no bar por volta das 22h, quando um carro de cor prata estaciona ao lado de fora. Neste momento, os suspeitos fazem os primeiros disparos do lado de fora, as pessoas se assustam e saem correndo pelo estabelecimento.

Depois, dois homens entram no bar e procuram as vítimas. Uma delas chega a pular um freezer e se esconde embaixo de uma mesa. De acordo com o vídeo, quando o suspeito o identifica, aparece recarregando a arma e depois atira contra o homem.

Outro suspeito, também entra no bar neste momento e faz mais disparos contra a mesma vítima. Em seguida, os homens saem do bar e fogem.

Segundo o delegado, um dos suspeitos foi preso no bairro Piedade, na Zona Norte do Rio. O outro estava em casa no bairro Fazenda Inglesa, em Petrópolis.

De acordo com o delegado, ambos negam o crime. Cláudio disse que os suspeitos trabalhavam em uma Unidade de Polícia Pacificado na Zona Sul do Rio de Janeiro, quando o crime foi cometido.

O delegado afirma ainda que os policiais podem responder pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil, uma vez que tornaram impossível a defesa das vítimas.

Claudio afirma que a linha de investigação da polícia aponta que a chacina foi motivada pelo combate ao tráfico de drogas no bairro e no qual as vítimas teriam envolvimento.

O G1 aguarda o posicionamento da Polícia Militar (PM) sobre o caso e tenta contato com a defesa dos policiais.

A reportagem também entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Rio e aguarda respostas sobre o caso.

Fonte: G1

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