Saiba quanto custa em média a graduação em Direito, Medicina e Administração

Estudantes investem em bolsa de estudo para reduzir o valor pago por mês

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Saiba quanto custa em média a graduação em Medicina, Administração e Direito

Um dos processos seletivos mais aguardados do próximo ano pelos pré-vestibulandos brasileiros é Sistema de Seleção Unificada (SiSU 2019), que ainda não teve calendário definido pelo Ministério da Educação (MEC). Se a tendência das últimas edições for confirmada, os cursos de Administração, Direito e Medicina estarão novamente entre os mais procurados. Nos vestibulares tradicionais, as graduações citadas também tendem a registrar a concorrência mais acirrada em relação às demais. Por isso, é importante saber quanto custa a mensalidade e preparar o orçamento para não perder as contas e ficar com a “corda no pescoço” quando chegar o final do mês. Confira:

Universidades Públicas

Para fazer as graduações em universidades públicas, o estudante aprovado no SiSU ou no vestibular tradicional não tem gasto com mensalidade devido à gratuidade do ensino. É preciso, no entanto, arcar com a aquisição de livros, apostilas e materiais complementares para uso próprio. Atualmente, parte das vagas das instituições públicas de ensino são reservadas para o ingresso por meio do SiSU, que exige nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O tradicional vestibular ainda é aplicado como forma de seleção. Em algumas instituições são adotados processos seletivos de avaliação seriada em que o estudante é submetido a três avaliações anuais, ao final de cada série do ensino médio, e, ao final do terceiro ano, a nota total é calculada com base em todas as pontuações.

Quanto custa a mensalidade dos cursos mais procurados

O estudante nem sempre têm acesso às vagas das universidades públicas, por não ter sido aprovado; aos programas de Governo, por não estar enquadrado nos limites de renda pré-definidos; ou opta por não contratar as bolsas de estudo (caso deseje cursar de Medicina, por exemplo).

Administração

O valor cobrado mais frequentemente em uma faculdade de Administração está entre R$ 500 e R$ 1 mil por mês. Entretanto, existem cursos acessíveis a R$ 200 reais, na modalidade Educação a Distância (EAD), ou mais caros, acima de R$ 3 mil, a depender da instituição de ensino.

Em geral, o curso dura quatro anos na modalidade presencial e habilita o administrador a realizar a gestão dos negócios. Durante a graduação, são estudadas disciplinas de contabilidade, finanças, marketing, recursos humanos, economia e gestão pública, entre outras.

O salário do administrador varia de acordo com o porte da empresa e o cargo exercido. Um administrador trainee pode ganhar entre R$ 2.334,04 (PMEs) e R$ 3.944,53 (empresa grande); um administrador master chega a ganhar de R$ 5.698,35 (PMEs) e R$ 9.630,20 (grande porte).

Direito

Um dos cursos com o maior número de faculdades credenciadas para ofertar a graduação é o de Direito. Consequentemente, há uma grande oscilação no preço da mensalidade: a partir de R$ 350 a mais de R$ 4 mil. Diante da obrigatoriedade de ser credenciada ao MEC, uma das sugestões é buscar as avaliações da instituição e as notas atribuídas aos respectivos cursos.

O curso dura aproximadamente cinco anos e, ao final, o estudante torna-se um bacharel em Direito. Existem diversas profissões que podem ser seguidas: advogado, após ser aprovado na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); juiz, responsável por julgar causas de interesses particulares ou, caso siga carreira no setor público, em entidades da Administração Pública;

Medicina

A faculdade de Medicina requer altos investimentos, que podem ser de R$ 3,2 mil a mais R$ 9 mil por mês, a depender de critérios como: localização, renome da instituição e concorrência das vagas. Os valores fixados com mais frequência, no entanto, variam de R$ 4,5 mil e R$ 5,5 mil de mensalidade.

O alto custo não é por acaso, especialmente se a faculdade disponibilizar atendimentos gratuitos por meio de hospital-escola. São laboratórios próprios para estudar cada especialidade médica, materiais apropriados para consultas e procedimentos, bibliotecas com títulos de alto custo. E, além dos instrumentos coletivos, é preciso investir nos próprios materiais.

Para se tornar médico, o estudante precisa cursar a graduação durante seis anos, em média, e fazer a residência médica para se especializar. Segundo o Sistema Nacional de Empregos (SINE), o salário do médico trainee varia de R$ 5.322,31 (PMEs) a R$ 8.994,70 (grande empresa), mas o de especialistas de nível hierárquico máster pode variar de R$ 12.993,93 (PMEs) a R$ 21.959,73 (grandes empresas).

Bolsa de estudo

Para os estudantes que não são aprovados no processo seletivo há alternativas de buscar programas do Governo Federal de acesso ao ensino superior, a exemplo do Programa Universidade para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Apesar de não serem iniciativa do Governo, existem também programas educacionais que ofertam bolsa de estudo e abatem o valor da mensalidade em até 70%. “Eu conheci o Educa Mais Brasil pesquisando sobre os custos do ensino superior na internet. Tive muita facilidade para contratar, enquanto programas como o Fies eram muito burocráticos”, destaca a futura profissional de Direito, Carla Ibele da Conceição de Carvalho Valeijo.

Beatriz Pereira Amaral também fez consultas na internet, mas o objetivo era saber qual o valor integral do curso e quanto seria necessário investir por mês para ter a graduação. “Eu pesquisei o valor da mensalidade mas, se não fosse pela bolsa, não conseguiria cursar a faculdade. Geralmente, o valor é muito alto”, sinaliza a estudante, que também estuda Direito e está no quarto período.

Considerado o maior programa de inclusão educacional do país, o Educa Mais dispõe de quase 400 mil bolsas para o ensino superior no território nacional. A contratação é feita diretamente no site. Com a redução do valor gasto na faculdade, é possível organizar melhor o orçamento da família e investir em outros pontos que também são fundamentais. “O que seria pago por mês, está sendo investido em outra coisa”, destaca.

Fonte: Educa Mais Brasil

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