Pescador é multado em quase 200 mil reais por pesca de animal em extinção

Infração foi flagrada no município de Piaçabuçu, pela equipe aquática da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco,

Divulgação / FPI

Pescador é multado em quase 200 mil reais por pesca de animal em extinção

Um pescador, que não teve a identidade revelada, foi multado em quase R$200 mil após ter sido pego em flagrante pela equipe aquática da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco, coordenada pelo Ministério Público Do Estado de Alagoas (MPE/AL), pescando caranguejos da espécie guaiamum, que está em extinção, na região do Baixo São Francisco, em Piaçabuçu.

Foram encontradas 39 espécimes do animal em posse do pescador, todos com o tamanho inferior ao permitido e com a presença de fêmeas, que têm a sua captura proibida. Cada um tem um valor de autuação de cinco mil reais, por se tratar de uma espécie ameaçada de extinção.

O homem é proprietário também de uma carcinicultura (criação de crustáceos em viveiros) ilegal, que funcionava sem licença ambiental, e acabou sendo embargada pela equipe técnica da FPI e, por isso, o responsável recebeu uma segunda autuação, essa no valor de doze mil e quinhentos reais.

Além dos crustáceos, a equipe encontrou uma motosserra sem autorização e registro do IBAMA, o que rendeu ao proprietário uma terceira multa no valor de mil reais. 

Divulgação / FPI

Pescador é multado em quase 200 mil reais por pesca de animal em extinção

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Pescador é multado em quase 200 mil reais por pesca de animal em extinção

 

 

 

 

 

 

 

“Fizemos um levantamento de imagens de satélite onde vimos vários locais propícios a instalação de carcinicultura, onde realizamos as vistorias. Desses, dois estavam autorizados e um sem autorização e sem a devida licença. Todas essa áreas pertencem ao município de Piaçabuçu, onde existe também uma Área de Proteção Ambiental (APA) onde essa prática também é proibida. Por lá, também devido ao trabalho que vem sendo feito de conscientização pela FPI, não encontramos nenhuma estrutura desse tipo em funcionamento”, explicou Rivaldo Couto, coordenador da equipe aquática.

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