Jovem morta a facadas por traficante brasileiro entrou na prisão fora do protocolo, diz promotor paraguaio

Lidia Burgos, assassinada por Marcelo Piloto dentro da cela onde estava preso, no Paraguai — Foto: Polícia Civil do Paraguai/Divulgação

A jovem morta pelo traficante brasileiro conhecido como Marcelo Piloto entrou na prisão em que ele está, no Paraguai, fora do protocolo, diz o Ministério Público paraguaio. Lidia Meza Burgos, de 18 anos, ficou 40 minutos na cela e morreu após levar 16 facadas de Marcelo Fernando Pinheiro da Veiga.

A vítima, ainda conforme o MP, era prostituta e o visitava pela 2ª vez. “Ela ingressou no presídio sem ser dia e hora de visita”, disse o promotor Hugo Volpe. Na ocasião, a investigação apontou que ela entrou às 12h35, no presídio em Assunção.

O boletim de ocorrência foi registrado nesse sábado (17). Ainda conforme Volpe, esta foi “uma atitude extrema de Piloto para impedir sua extradição”, ressaltou. A Justiça do Paraguai autorizou a extradição do preso em 30 de setembro deste ano.

Gritos na cela

Lidia visitava Marcelo Piloto quando, por volta de 13h50, o guarda que fazia ronda no pavilhão da prisão ouviu gritos vindos da cela dele. Ao verificar, encontrou a mulher caída no chão, ensanguentada. Ela foi encaminhada para atendimento médico, mas não resistiu.

De acordo com o promotor, Marcelo Piloto teria matado a jovem com uma faca. O corpo de Lidia foi submetido a autópsia e informações preliminares dão conta de que teriam sido 16 golpes.

Fonte: G1

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