Rui Palmeira entrega prêmio de R$ 200 mil a iniciativas sustentáveis

Rui Palmeira participa da ceminônia de entrega do Prêmio Inovação em Economia Circular. Foto: Pei Fon / Secom Maceió

O prefeito Rui Palmeira entregou, na manhã desta segunda-feira (14), o Prêmio Inovação em Economia Circular, que destina R$ 200 mil a projetos, práticas e ideias que buscam soluções para os resíduos das cadeias produtivas da pesca e do sururu. Foram selecionados sete ganhadores nas categorias instituições de pesquisa, entidades da sociedade civil organizada, iniciativa privada e empreendedores individuais.  A cerimônia aconteceu na sede da Prefeitura, em Jaraguá.

Na oportunidade, o prefeito afirmou que o prêmio vai beneficiar entidades, moradores e o próprio Município. “É uma iniciativa muito bacana e um dos principais focos é o reaproveitamento da casca do sururu. Vários projetos usam, por exemplo, para a construção civil e transformam até em ração para peixe. Isso vai gerar renda, sobretudo, para marisqueiras e livrar a cidade do grande problema que é o descarte de toneladas do resíduo tirados semanalmente da região lagunar. A gente pode, com a Economia Circular, fazer e apoiar projetos que vão beneficiar todos os envolvidos”, disse o gestor.

O secretário municipal de Turismo (Semtur), Jair Galvão, destacou o caráter social da premiação. “É uma das formas de estimular a população a utilizar esses resíduos. As soluções são interessantíssimas. Com isso, a gente vai transformando um problema ambiental em algo rentável para a população de Maceió”, ressaltou.

A primeira parte do projeto foi o levantamento socioeconômico produtivo das duas cadeias produtivas. A coordenadora técnica do projeto Maceió Inclusiva, Jannyne Barbosa, explicou o processo de escolha.

“Foram 10 critérios de avaliação para chegar ao resultado final, cada um com pesos distintos. Um dos principais pontos analisados foi o grau de escala. Como temos um resíduo de oito a 10 toneladas por dia, na Lagoa Mundaú, no entorno da cadeia do sururu, vimos que seria interessante premiar iniciativas que utilizassem esse material para gerar renda para a comunidade. A Economia Circular se caracteriza pela reutilização de resíduos de uma determinada cadeia que podem ser utilizados em outras atividades produtivas”, explicou Jannyne, que também representou o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS).

Foram beneficiados o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Centro Universitário Tiradentes (Unit), Colégio Ideal, Projeto Manda Ver, Sesi, a empresa AKY Estofados e as empreendedoras Fernanda Ferro e Maisa Cavalcante. São R$ 50 mil destinados a instituições de pesquisa , R$ 60 mil para entidades da sociedade civil organizada, R$ 60 mil para a iniciativa privada e R$ 30 mil para empreendedores individuais. Cada categoria contempla dois ganhadores, exceto a de empreendedores individuais, com um vencedor.

Carlos Jorge da Silva é coordenador do Projeto Manda Ver, que atua no Vergel do Lago, e foi um dos premiados. “Criamos um mercado social, onde o trabalhador do sururu pode trazer todo o resíduo reciclável para trocar por alimentos ou outros produtos de higiene pessoal. Ele pode trocar uma garrafa PET, a casca do sururu e outros materiais. É um projeto que pode ser replicado em comunidades com a mesma realidade. Devemos unir forças com o poder público para fazer transformações sociais”, enfatizou.

Projeto

O Maceió Inclusiva, por meio da Economia Circular, vai qualificar a atividade pesqueira no Jaraguá e na Lagoa Mundaú, melhorando a qualidade de vida da população que sobrevive da pesca nestas regiões. O projeto é fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Maceió, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por meio do Fundo Multilateral de Investimento (Fumin), e o Iabs, além de contar com o apoio da Braskem, Sebrae, Desenvolve e Universidade Politécnica de Madrid.

 

Fonte: Secom Maceió

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