Agente morto por militar em Pajuçara já havia sido internado por transtornos psiquiátricos

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A Polícia Militar do Acre divulgou mais detalhes sobre a morte do funcionário da Superintendência de Medidas Socioeducativas (Sumese) Luiz Walter de Freitas Souza, de 46 anos, ocorrida durante a madrugada da última terça-feira (29), em Maceió.

Por meio de nota, a PM/AC informou que a vítima sofria de transtornos mentais há cerca de seis anos e que antes de sair de sua casa, vizinhos acionaram a polícia para informar que Luiz Walter estaria efetuando disparos de arma de fogo. Um vídeo flagrou o momento em que Luiz Walter transitava sem camisa, com a arma na mão, pelas ruas da Pajuçara.

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A Secretaria de Estado da Prevenção à Violência (Seprev/AL) informou, por meio de sua assessoria, que Luiz Walter exerceu diversas funções na Sumese como agente socioeducativo, coordenador de unidade e atualmente ele era motorista do grupo de escolta.

De acordo com a Polícia Militar de Alagoas, que registrou o caso, o soldado Erisson de Souza Cabral (PM/AC) estava passando férias em Maceió. Na última terça-feira, o policial encontrava-se com sua esposa na orla de Pajuçara, quando Luiz Walter chegou transtornado e portando uma arma de fogo.

Segundo o militar acreano, a vítima teria assediado a esposa de Erisson e uma confusão foi originada e culminou na morte de Luiz Walter. Após o crime, o soldado se apresentou voluntariamente à Polícia Civil alagoana e foi liberado, após a delegada Paula Fracinete registrar o caso como legítima defesa.

De acordo com o laudo da necropsia, Luiz Walter morreu em decorrência de trauma de cranioencefálico.

 

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