Repórter é assediada ‘ao vivo’ por torcedor do Flamengo; assista!

Reprodução / Instagram

A repórter Karine Alves, do canal “Fox Sports”, foi vítima de assédio na noite desta quinta-feira (14). Ela realizava uma transmissão ao vivo na parte externa do Maracanã, antes do clássico entre Flamengo e Fluminense, quando um torcedor do time rubro-negro se aproximou e tentou beijá-la.

O homem primeiro se aproxima em um primeiro momento e coloca a mão sobre um dos ombros de Karine, que se esquiva. Depois, ele aparece novamente e tenta beijar o rosto da repórter, que fica visivelmente incomodada com o assédio, mas se mantém trabalhando nas informações das partidas (assista abaixo).

 

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O Maracanã, templo de tantos grandes jogos e golaços, hoje foi palco de mais um episódio de assédio com uma jornalista. Dessa vez, a vítima foi a repórter e apresentadora Karine Alves, do FOX Sports. Até quando vamos ter que trabalhar inseguras, reféns do machismo? Não demorou muito para 2019 nos mostrar que os assediadores ainda estão por todos os lados e que eles vestem todas as camisas. O incêncio no Ninho do Urubu completou uma semana, mas nem mesmo o clima de homenagens às vítimas impediu que mais um homem tentasse tirar proveito de uma repórter durante o exercício da sua profissão. @karinealveska foi forte e profissional, não se deixou abalar, não deixou que sua voz fosse silenciada. A voz dela é a nossa e mais uma vez repetimos, juntas: #DeixaElaTrabalhar. Nós repudiamos todo tipo de assédio, misoginia e machismo, seja ele velado ou escancarado.

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O coletivo “Deixa Ela Trabalhar”, formado jornalistas que trabalham com esporte e que lutam contra o machismo e assédio nos estádios, redações, onde quer que aconteçam”, divulgou uma nota de repúdio sobre caso envolvendo Karine Alves.

“O Maracanã, templo de tantos grandes jogos e golaços, hoje foi palco de mais um episódio de assédio com uma jornalista. Dessa vez, a vítima foi a repórter e apresentadora Karine Alves, do FOX Sports. Até quando vamos ter que trabalhar inseguras, reféns do machismo? Não demorou muito para 2019 nos mostrar que os assediadores ainda estão por todos os lados e que eles vestem todas as camisas. O incêndio no Ninho do Urubu completou uma semana, mas nem mesmo o clima de homenagens às vítimas impediu que mais um homem tentasse tirar proveito de uma repórter durante o exercício da sua profissão”, diz o texto.

“@karinealveska foi forte e profissional, não se deixou abalar, não deixou que sua voz fosse silenciada. A voz dela é a nossa e mais uma vez repetimos, juntas: #DeixaElaTrabalhar. Nós repudiamos todo tipo de assédio, misoginia e machismo, seja ele velado ou escancarado”, acrescenta a nota.

Fonte: Notícias ao Minuto

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