Bancada federal recebe SOS Pinheiro na Fecomércio
O grupo denominado SOS Pinheiro, que representa os moradores do bairro, participou de uma audiência com a bancada federal de Alagoas, nesta segunda-feira, 18, que deve resultar na elaboração de um documento no qual os moradores pleiteiam, entre outras coisas, que a Defesa Civil Nacional assuma o comando do trabalho no bairro.
A comissão de moradores foi recebida pelos deputados federais na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio). Na ocasião, uma das lideranças do movimento, Geraldo Vasconcelos, falou sobre a frustração dos moradores com a execução do simulado que trouxe ainda mais terror a quem ainda permanece morando do local. “A avaliação que o Movimento SOS Pinheiro faz é muito mais amplo. Nessa avaliação, ele foi uma catástrofe. Ele só serviu para aterrorizar ainda mais os moradores. Contudo, se o único objetivo da Defesa Civil Estadual foi a participação da população, aí ele pode dizer que foi um sucesso. Agora do ponto de vista operacional a gente não pode dizer que aquilo foi um sucesso de forma alguma”, criticou Vasconcelos.
Depois de receber apoio unânime dos parlamentares, o grupo se comprometeu em formatar um documento pontuando alguns pleitos dos moradores, que incluem o pedido de intervenção da defesa civil nacional e a antecipação do laudo que será emitido pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
“Inicialmente o ponto número um desse pleito é a Defesa Civil Nacional encampar essa situação toda. Uma vez a defesa civil encampando, com todas as suas competências as demais situações serão, com certeza, sanadas ou muito melhoradas. O que não dá é gente ficar a mercê de uma defesa civil municipal que não tem competência para gerir, sequer, um deslizamento de barreira”, dispara Vasconcelos.
O movimento informou que vai pedir informações aos geólogos da CPRM para saber se há possibilidade de antecipar os laudos técnicos.
Já a organização do simulado, avalia que a atividade superou as expectativas dos órgãos envolvidos no exercício. De acordo com um cálculo aproximado feito pela Polícia Militar e pela Defesa Civil Estadual, aproximadamente 10 mil moradores do bairro se deslocaram de suas residências para os pontos de encontro estabelecidos para a população das áreas de risco afetadas pelo fenômeno geológico que atinge a região.
