Celebridades são acusadas de pagar milhões para obter vaga de filhos em universidades nos EUA

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Após ser detida em Los Angeles, na última terça-feira (12), acusada de subornar instituições de ensino para conseguir uma vaga para seus filhos, Felicity Huffman foi vista saindo de delegacia no fim da noite.

Segundo agências internacionais, a atriz pagou uma fiança de US$ 250 mil, o equivalente a R$ 954 mil, e foi liberada pela polícia. Felicity foi flagrada saindo do Condado de Los Angeles totalmente abatida, mordendo as unhas, e despenteada. Sua filha, Olivia Jade, atualmente aluna de University of Southern California, também desembolsou o montante e foi solta.

Ambas chegaram à delegacia acompanhada do marido da atriz, William H. Macy, e o do marido de Lori Loughlin, que também está na lista de famosos acusados no esquema de corrupção com as universidades.

Entenda o caso
Segundo os sites TMZ e The Hollywood Reporter, as atrizes e outros indiciados teriam pagado propinas de até US$ 6 milhões (R$ 22 milhões) para que seus filhos entrassem em instituições renomadas como Yale, Stanford, Georgetown e a USC (University of Southern California). Felicity e Lori estariam se entregando à policia sem resistência, segundo o FBI.

O esquema de alcance nacional, investigado pela Justiça de Boston e o FBI, foi descoberto depois que autoridades levantaram que um empresário da Califórnia, chamado William Rick Singer, criou uma organização de fachada para lavar o dinheiro que os pais pagavam por seus serviços – a maior parte deles pagou entre US$ 200 mil (R$ 761 mil) e US$ 400 mil (R$ 1,5 milhão) pela ajuda dele.

Singer pagava então a avaliadores nas escolas, responsáveis por determinar admissões à instituição desejada – como um técnico de esportes, ou um avaliador do SAT, o exame que determina a nota de um aluno ao terminar o ensino médio americano, ou do ACT, teste de entrada à universidade usado pela maioria das instituições nos Estados Unidos.

Em outros casos, pais pagavam outras pessoas para fazerem o SAT ou o ACT. Segundo o site The Hollywood Reporter, CEOs de várias empresas, técnicos universitário e pelo menos um administrador de uma universidade envolvida no escândalo foram indiciados no caso, que envolveu 200 agentes do FBI. Pedidos de prisão foram expedidos, e o caso foi baseado em entrevistas com testemunhas, transações bancárias, e-mails, dados de celulares e grampos.

Fonte: Quem

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