Ato público em defesa da Previdência Social reúne centenas de trabalhadores em Maceió

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Movimentos sociais, centrais sindicais participam de ato em defesa da Previdência Social

Um ato público, organizado pelas centrais sindicais e movimentos sociais foi realizado, nesta sexta-feira, 22, em várias capitais brasileiras para mostrar insatisfação com a reforma da Previdência Social, que tramita no Congresso Nacional. Em Maceió, a manifestação teve início na Praça do Centenário, no bairro do Farol, e seguiu por diversas ruas do município com destino à Assembleia Legislativa de Alagoas.

Minutos depois do início da mobilização os rodoviários resolveram aderir ao movimento e pararam os ônibus em frente à Praça do Centenário. Com a situação, os usuários tiveram que descer os coletivos e seguir viagem a pé. A previsão era que os rodoviários voltassem a circular normalmente às 16h30, mas ao que parece essa retomada das atividades demorou um pouco mais.

Utilizando bandeiras, faixas e cartazes, os manifestantes saíram em caminhada de forma pacífica, com o acompanhamento do Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar. A mobilização deixou o trânsito lento na região, durante toda a tarde.

De acordo com os organizadores do ato público, esta é uma prévia para greve geral da classe trabalhadora, que está prevista, caso o Governo Federal insista na aprovação da reforma da Previdência Social. Para eles, a proposta dificulta o acesso a aposentadoria, reduz os benefícios e prejudica os trabalhadores, em especial os mais pobres.

Reaja Agora

Na tentativa de garantir o direito à aposentadoria da classe trabalhadora, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) lançou, este mês, o site ‘Reaja Agora‘ com o intuito de permitir que os trabalhadores se informem sobre as principais alterações na aposentadoria que foram propostas pelo Governo Bolsonaro.

O site também dá acesso a uma calculadora, o chamado ‘Aposentômetro’, para que todos possam calcular e comparar quanto tempo falta para se aposentarem com as atuais regras e com as regras propostas por Bolsonaro, caso o Congresso Nacional aprove a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 006/2019) .

 

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