Refinanciamento de imóvel é tendência no mercado de crédito alagoano

Assessoria

Todos sabem que para adquirir a casa própria, é necessário planejamento financeiro, já que muitas vezes, a aquisição de um bem leva ao acúmulo de dívidas. No atual momento de recuperação econômica, quitar dívidas ou mesmo juntar dinheiro para fazer uma compra pode ser complicado.

Só para se ter uma ideia, em 2018, o SPC  indicou, por meio de pesquisas, que 23,7% dos empréstimos feitos pelos brasileiros foram motivados pelo acúmulo de dívidas a serem pagas. Sendo assim, o empréstimo voltado para investimentos, ficou em segundo plano para o consumidor.

Com as dívidas, boa parte dos devedores procuram instituições financeiras para “limpar o nome”, como é o caso dos consumidores inadimplentes na capital alagoana que avançou 5,08% em janeiro, de acordo com uma pesquisa da Federação do Comércio de Alagoas (Fecomércio-AL) realizada em fevereiro deste ano.

Embora o crédito pessoal seja o mais procurado e conhecido, uma  modalidade de empréstimo está atraindo clientes no últimos meses: o refinanciamento de imóveis.

Nessa opção, o consumidor pode obter um valor em dinheiro como empréstimo, apresentando como garantia um imóvel de propriedade do solicitante. Apesar de parecer assustador,  colocar um imóvel a disposição do banco, a condição ainda é uma das mais seguras e oferece benefícios ao consumidor.

Segundo a consultora da Cláviz Imobiliária de Maceió, Taciana Almeida, o refinanciamento de imóveis permite a obtenção de valores em empréstimos com as menores taxas de juros, mesmo quando há liberação de altos valores em dinheiro.

“Em geral, os empréstimos que têm como garantia imóveis podem liberar um valor bem maior em dinheiro do que outros tipos de empréstimos.

O tempo  de pagamento do empréstimo por refinanciamento também é maior, caso o dinheiro não seja devolvido, a financiadora pode, como última alternativa, retirar do cliente o imóvel registrado como garantia, mas é raro, então a garantia do imóvel funciona na maioria das vezes só como um “passaporte” para obter essas vantagens”, explicou Taciana.

Outra vantagem de acordo com ela, estaria na possibilidade do proprietário vender o bem refinanciado, caso o pagamento seja feito em dinheiro. O uso do bem, no entanto, não é alterado, de modo que o imóvel possa continuar sendo habitado.

Como aderir?

Para que haja o refinanciamento, é preciso comprovar a posse do imóvel, além da comprovação de quitação, é preciso que a indicação de registro, ou da matrícula dos imóveis.

Alguns bancos como a  Caixa Econômica Federal oferece previamente o refinanciamento de imóvel como uma saída para quem tem imóvel ou terreno no próprio nome e precisa de um empréstimo alto. Para isso, é necessário que a propriedade tenha o valor de no mínimo 30 mil reais, até que seja realizada uma avaliação do imóvel.

Feito isso,  o banco decide o valor que vai emprestar mediante a vistoria, que pode chegar a até 50% do preço do imóvel. Depois de liberado o recurso, normalmente a instituição dá um prazo de até 240 meses, ou seja, 20 anos para parcelar a dívida.As taxas de juros do crédito ficam entre 1% a 2% ao mês, comparado ao empréstimo pessoal que pode chegar até 27% ao mês.

Sobre essa questão, muitas imobiliárias tem aconselhado os clientes a realizarem esse tipo de transação, uma vez que facilita a quitação de dívidas e possibilita uma posterior compra de um imóvel, mas antes disso, a agente imobiliária da Cláviz, Taciana, faz um alerta aos consumidores.

” Sempre auxiliamos com relação ao planejamento financeiro aqui na empresa, mas a gente se preocupa com o comportamento dos clientes. Aconselho que evitem gastos desnecessários, mesmo aqueles de valor baixo. Utilizem o mínimo do cartão de crédito, já que ele é o grande problema dos futuros investidores”, finalizou acrescentando que hoje há aplicativos que ajudam a organizar e controlar gastos direto no celular.

Fonte: Assessoria

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