Acusados de furtar apartamento de luxo na Ponta Verde são presos em SP

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A dupla é acusada de arrombar um apartamento de luxo na Ponta Verde no mês passado

Os jovens,  Marcello Gouveia dos Santos, de 20 anos, e Augusto Elomar Soares de Araújo, de 25 anos, acusados de furtar um apartamento de luxo no bairro de Ponta Verde, foram presos, na semana passada, em São Paulo.

Segundo informações do delegado Fabrício Nascimento,  coordenador do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil alagoana, as investigações tiveram início após o furto do apartamento, em 31 de março, que resultou em um prejuízo de aproximadamente R$700 mil para o proprietário.

Durante os levantamentos sobre o caso, a PC descobriu que pelo menos cinco pessoas participaram da ação criminosa e utilizaram como apoio para fuga um veículo Chevrolet Tracker, com placa de São Paulo.

Após todo o trabalho investigativo, as polícias Civis de Alagoas e São Paulo conseguiram localizar a dupla e prendê-la. Eles já respondem por roubos e furtos em outros estados. Marcello, inclusive, já foi preso em 2017, por haver furtado o apartamento do então governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, no bairro do Leblon.

Ainda de acordo com a PC/AL, outros três homens, que deram cobertura ao furto no apartamento da Ponta Verde, já foram identificados e também devem ser presos. Além do apartamento furtado, o grupo também tentou furtar pelo menos outros três edifícios nos bairros de Ponta Verde e Jatiúca.

Modus operandi

De forma ousada, a dupla, geralmente composta por jovens entre 17 e 25 anos, bem vestida, abordava os porteiros dos edifícios de luxo e se dizia hospedada no apartamento de parentes desde o dia anterior. Utilizando-se do poder de convencimento, eles conseguiam acesso ao prédio.

Após entrar, seguiam direto aos apartamentos previamente selecionados. Antes de arrombar a porta, a dupla se certificava, por meio de ligação, de que não havia ninguém no local.

As vítimas do grupo criminoso, normalmente, são empresários bem sucedidos. Durante as investigações, a PC constatou que o crime é praticado por uma organização criminosa, sediada em São Paulo, especialistas em furtos a apartamentos de luxo em todo o Brasil.  Os investigados ostentavam vida de luxo pelas redes sociais, com festa, carros, mulheres e muito ouro.

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