Assassino de Guilherme Brandão é julgado; qualificadoras serão o grande embate

João Urtiga/Alagoas 24 Horas

Cinco anos após o assassinato que chocou a capital alagoana, Marcelo dos Santos Carnaúba senta no banco dos réus para ser julgado pela morte do empresário Guilherme Brandão, 37 anos, então proprietário da Choparia e casa de shows Maikai, um dos nomes mais expressivos do empresariado de entretenimento da cidade.

Marcelo Carnaúba era gerente do estabelecimento e matou Guilherme com um tiro na nuca, dentro do escritório do estabelecimento, em fevereiro de 2014. Após o crime, o réu chegou a afirmar que dois jovens teriam invadido o local para roubar e mataram o empresário. Carnaúba forjou o retrato falado de dois suspeitos, até ser posteriormente desmascarado e preso.

Para a acusação, que tem à frente o promotor Leonardo Novaes Bastos, Marcelo Carnaúba deve ser condenado por homicídio triplamente qualificado, visto que além do assassinato, cometeu outros crimes para ocultar o primeiro, além de fraude processual e matou por motivo torpe, sem possibilidade de defesa da vítima.

João Urtiga/Alagoas 24 Horas

O júri está sendo presidido pelo juiz Geraldo Amorim e atraiu a atenção de dezenas de pessoas entre curiosos, estudantes de Direito, familiares do réu e da vítima e a imprensa. O julgamento deve ser concluído ainda nesta quinta (13).

A primeira testemunha a ser ouvida é um fornecedor de gelo. Em seu depoimento, ele afirma que recebia valores menores que os devidos pelo Maikai. Na prática, o MP quer comprovar a tese de que Marcelo estava desviando dinheiro do estabelecimento.

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A defesa do réu cabe ao advogado criminalista Raimundo Palmeira, que defende a derrubada de todas as qualificados, o que aumentaria a pena do réu, caso sele seja condenado. Para Palmeira, o desvio foi descartado e não houve premeditação no crime, que teria ocorrido após uma discussão acalorada entre ambos.

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