Cientistas identificam dois casos de reversão da microcefalia em bebês de mães com o vírus da zika

A menina Maria Lys, que tem microcefalia — Foto: Dani Fechine/G1

Um grupo internacional de pesquisadores verificou que, em alguns casos, crianças com microcefalia e filhas de mulheres grávidas que pegaram o vírus da zika podem retomar um desenvolvimento neurológico normal. Em estudo publicado na revista “Nature Medicine” na segunda-feira (8), cientistas de uma cooperação que inclui a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, observaram dois casos de crianças com microcefalia que recuperaram seu desenvolvimento.

Eles acompanharam 244 mulheres grávidas – em qualquer etapa da gestação – a partir do momento em que apresentaram sintomas parecidos com os da zika, como febre e erupções na pele, nos laboratórios da Fiocruz no Rio de Janeiro, entre 2015 e 2016. O período compreende a época em que a zika foi uma epidemia na cidade.

Descobertas

Após a confirmação da presença do vírus em 216 dessas mulheres, o desenvolvimento neurológico dos bebês continuou sendo monitorado, por meio de diferentes técnicas, como as da chamada “Escala Bayley”, que acompanha comportamentos cognitivos, linguísticos, motores, social-emocional e adaptativo de cada criança. Elas foram estudadas enquanto tinham de 7 a 32 meses de idade.

Fonte: G1

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