Cabo Ivan, quando chegava para prestar depoimento
O delegado Robervaldo Davino confirmou que o cabo da Polícia Militar de Alagoas Ivan Augusto dos Santos Júnior, acusado de matar a mulher, Expedita da Silva, de 37 anos, com que conviveu por 20 anos, foi indiciado em novo inquérito, desta vez por tentar matar a filha, então com 18 anos, Luana Cristina Silva Santos, jogando o veículo contra eles, em agosto de 2017.
Expedita morreu após ser atingida com sete tiros de pistola
Ambos os crimes, tipificados como feminicídio e tentativa de feminicídio, aconteceram no condomínio Costa Norte, situado na Avenida José Airton Godim Lamenha, no bairro São Jorge, onde acusado e vítimas residiam.
O militar ainda responde por maus-tratos contra uma filha menor, de apenas 13 anos, que assistiu o atentado contra a mãe, ocorrido em 19 de janeiro do ano passado. Neste caso, ele foi indiciado pela delegada Adriana Gusmão, titular da Delegacia dos Crimes contra a Criança e o Adolescente.
Segundo a Polícia Civil, “durante as investigações, ficou evidenciado que o militar agredia com frequência a esposa e as duas filhas. O crime ficou confirmado e teria sido praticado porque a jovem Luana estava grávida de um rapaz que o militar discordava do relacionamento. O cabo PM está atualmente recolhido no presídio militar em Maceió.
Relembre o caso
Policial Militar atira contra a própria esposa em condomínio no São Jorge
Filha tentou impedir que pai policial disparasse contra a mãe
Morre mulher baleada por cabo da Polícia Militar; Caso será investigado pela DH
MP oferece denúncia contra cabo da Polícia Militar acusado de matar esposa
