São Paulo e Palmeiras se enfrentam com Pablo e Borja em busca da redenção

Luis Moura / WPP

Os atacantes de São Paulo e Palmeiras estarão em evidência no clássico deste sábado, às 19 horas, no Morumbi, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Os donos da camisa 9 dos dois lados têm a chance de ressurgir. No time tricolor, Pablo está de volta após cirurgia realizada em abril. No alviverde, o colombiano Borja deve ter oportunidade de ser titular na vaga de Deyverson.

Pablo atuará pela primeira vez com o número 9. Ele herdou a camisa que era de Diego Souza, hoje no Botafogo, mas lesionou-se antes de utilizar o novo número. “Ser camisa 9 de um clube que já teve jogadores referências no futebol mundial é um motivo de muito orgulho. É sacrifício, dedicação, vontade lá na frente e fazer gols. É isso que esperam de mim, e espero corresponder”, afirmou.

A última partida de Pablo foi justamente contra o Palmeiras. No duelo pela semifinal do Campeonato Paulista, em 30 de março, o atacante sentiu dores na panturrilha. Posteriormente, ainda teve diagnosticado um cisto na região da coluna lombar e teve de passar por cirurgia. Três meses depois, ele diz estar preparado para voltar: “Fiz os amistosos e me senti confortável, e isso fez com que aumentasse minha confiança para evoluir”.

Mesmo após a lesão, Pablo continua como artilheiro do São Paulo nesta temporada, com quatro gols. Hoje, ele terá pela primeira vez a companhia de Pato e Antony no trio apelidado de “APP” pelos torcedores. Embora o Palmeiras esteja invicto no Brasileirão, Pablo mostrou confiança. “Precisamos fazer um grande jogo e vencer a partida. O fator Morumbi faz a diferença”.

Enquanto o São Paulo fará seu primeiro jogo oficial no segundo semestre, o Palmeiras enfrentou o Internacional na última quarta-feira pela Copa do Brasil. Por isso, o técnico Luiz Felipe Scolari poupará alguns titulares, e Borja deve ganhar mais uma chance de resgatar seu bom futebol.

Para comprar 70% dos direitos, em fevereiro de 2017, o Palmeiras pagou US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 34 milhões). Essa quantia, a maior desembolsada na história do clube por um reforço, foi emprestada pela Crefisa, patrocinadora do clube. O atacante era um dos mais cobiçados do futebol sul-americano por causa da boa temporada anterior, quando ajudou o Atlético Nacional a conquistar a Copa Libertadores.

No Palmeiras, Borja nunca se firmou. Em 2019, ele vive seu pior momento, pois não tem sido escalado desde o Campeonato Paulista. Por contrato, o Palmeiras terá de pagar mais R$ 10 milhões ao Atlético Nacional se o colombiano completar dois anos e meio com a camisa alviverde. O prazo vence em 17 de agosto. O clube já recebeu quatro propostas (duas da China, uma do México e uma dos Estados Unidos) e aceitou todas. Mas o jogador não quis se transferir.

Fonte: Terra

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