Acusada de mandar matar médico é julgada no Fórum do Barro Duro

Começou no início da tarde desta segunda-feira, 15, o julgamento de Silvana de Oliveira Lins Macêdo, acusada de ser a mandante do assassinato do endocrinologista, Francisco Rodrigues Freire, de 54 anos, morto a tiros no bairro da Ponta Grossa, em junho de 2007. Doze anos após o crime, a suposta mandante que tinha sido companheira da vítima, está sendo submetida a júri popular, presidido pelo juiz John Silas, no Fórum do Barro Duro.

O autor material do crime, Aldreis dos Santos Oliveira, foi julgado em 2014 e condenado inicialmente a 22 anos e cinco meses de prisão. No entanto, após reforma da sentença, o réu teve a pena reduzida para 19 anos. Em depoimento, o réu contou que foi contratado por uma mulher loura,  por R$ 2 mil, na Favela Sururu de Capote, para fazer o serviço. No entanto, ele nunca informou a identidade da mulher. 

O criminoso foi reconhecido pela mãe do médico Francisco Freire, que estava na sua companhia na hora do crime. Oito meses após o assassinato, a idosa, à época com 82 anos, reconheceu o criminoso.

A defesa da ré, no entanto, garante que ela não tinha motivos para mandar matar o companheiro e que nunca se beneficiou com sua morte, ao contrário da ex-esposa da vítima. Apesar de o relacionamento de acusada e vítima ter sido marcado por cenas de ciúme e brigas, os dois conviveram bem até o momento da separação. Ainda segundo a ré, quando ocorreu o crime, ela já estava se relacionamento com outra pessoa. Para ela, a ex-esposa da vítima queria incriminá-la.

Nesta tarde dois depoimentos marcaram o júri. O da irmã da vítima e o de um dos filhos,  Maria de Lourdes e Francisco Rodrigues Freire Júnior, respectivamente. Os dois acreditam que Silvana seria a autora intelectual do crime e que teria contratado “Bruxo” para executar o médico.

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