Peritos decidem pela paralisação total das atividades em Alagoas

Sinpoal

Peritos ameaçam paralisação

Em assembleia realizada na quinta-feira, 18, no auditório do IML de Maceió, os servidores efetivos que compõem a Perícia Oficial do Estado de Alagoas (POAL) decidiram  realizar uma paralisação total das atividades do órgão por 24 horas, com data ainda a ser definida pela categoria. Os peritos ainda estão definindo as estratégias de negociação com o Governo de Alagoas.

Os peritos alegam que que não têm recebido a mesma política de valorização salarial dispensada pelo governo aos demais agentes da Segurança Pública, acumulando perdas que vão desde a implantação inadequada de correções do índice IPCA dos anos de 2014, 2015 e 2016, como também a mudança do cálculo do adicional de insalubridade após a aprovação da lei estadual nº7.817/2016. Isso tudo fez com que os servidores das carreiras da POAL passassem a ganhar nominalmente valores salariais menores que aqueles de 2014.

“Andamos para trás”, afirmou indignado o Perito Paulo Rogério, um dos diretores do SINPOAL. “Nossa insalubridade caiu para menos de um terço de seu valor”, alegou o Técnico Forense Eduardo Bittencourt. “Se o governo conhecesse de fato a importância e a natureza de nosso trabalho no IML, não nos trataria com tamanha desvalorização”, concluiu Bittencourt.

“É muito bom ver as categorias juntas novamente em torno de um objetivo”, afirmou o Perito João Alfredo Guimarães. “Estamos dispostos ao diálogo; é sempre o melhor caminho. Mas não iremos mais aceitar tratamento desigual”, concluiu Guimarães.

Em 2012, em movimento paredista, mais de 180 corpos ficaram sem necropsia, gerando um caos na Segurança Pública do Estado. Os peritos esperam que a cena não se repita.

 

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